segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Afinal os zombies também falam

                                                                                                                                    
in record.pt

Uma figura que está associada ao pior período da história da arbitragem em Portugal, tantos e tão frequentes eram os escândalos a favorecer invariavelmente os mesmos, ainda se sente no direito de vir mandar umas bocas sobre o assunto. Que falta de descaramento.

Uma espécie de Tom Hagen (quem não souber quem é, procure na net) da estrutura de poder que contaminou o futebol português durante décadas.

Após a decisão tomada pelo CD na semana passada, o Apito Dourado pode ter sido definitivamente enterrado, mas o facto de as escutas serem dadas como inadmissíveis em tribunal não significa que aqueles factos não tenham acontecido. O facto dos processos serem anulados por tecnicalidades legais não apaga a podridão que esta gente espalhou pelo futebol português.

Podia colocar aqui uma escuta ou outra para a assinalar a ocasião, mas em homenagem ao legado do zombie prefiro recordar dois momentos que demonstrem aos mais novos o que era a arbitragem nos anos 90 (não, não são os 100 metros costas de José Pratas a fugir de Fernando Couto e Cª). Esqueçam as conversas em código da fruta e café com leite que vigorava já no século XXI. Nos anos 90 era mesmo tudo às claras.