quarta-feira, 4 de março de 2015

Diretor desportivo global

Recomendo vivamente a leitura do longo artigo que o jornal i publicou hoje sobre Jorge Mendes:


No meio de tudo isto há coisas que realmente deveriam preocupar a FIFA e a UEFA. Existir uma única pessoa que concentra todo este poder de influência junto de tantos clubes - alguns dos quais até participam na mesma competição - nunca poderá ser uma coisa saudável. 

Jorge Mendes movimenta diretores desportivos, treinadores e jogadores. Começou por agir como empresário de atletas, passou depois a operar também como proprietário de passes, e nos últimos anos passou a definir políticas desportivas em função da espessura da carteira dos dirigentes que contratam os seus serviços. 

Do ponto de vista desportivo, levanta certamente uma questão legítima: estaremos livres da possibilidade de estas relações privilegiadas poderem uma eventualmente ultrapassar as simples transações comerciais para algo mais palpável dentro das quatro linhas?

Para não falar na questão do dinheiro que movimenta e, sobretudo, da forma como o movimenta.