sábado, 4 de abril de 2015

Título: [inserir cliché aqui]

Enorme frustração. Como foi possível não ganharmos este jogo? O Sporting mandou completamente no adversário, criou oportunidades flagrantes suficientes para aviar uma mão cheia de golos ao Paços, mas uma tremenda ineficácia na finalização e um erro individual na origem do golo que sofremos deitaram tudo a perder. Um caso de estudo, autenticamente, em que 1001 clichés do futebol assentariam que nem uma luva para resumir a história da partida.


Positivo

A exibição - se não olharmos para a componente da finalização, se nos conseguirmos abstrair do resultado, apercebemos-nos que o Sporting fez um dos melhores jogos da época contra equipas de nível médio. Intensidade desde o 1º minuto, forçando por diversas vezes o erro do adversário, chegando com facilidade à área do Paços, conseguindo criar espaços para situações de finalização privilegiadas. Bons jogos de Nani, Slimani, André Martins, Carrillo, João Mário e Jefferson. Do outro lado do campo também a exibição foi competente, de toda a linha defensiva sem exceção, ao ponto de Rui Patrício ter sido praticamente um espectador durante os 90 minutos.

A estratégia - se há jogo em que o treinador deve ser poupado a críticas é este: a estratégia foi perfeita, as peças colocadas por Marco Silva cumpriram as indicações dadas com competência, mas o técnico não pode saltar para dentro de campo para pôr a bola dentro da baliza. O treinador fez bem o seu trabalho - só não percebi a saída de Slimani, mas suponho que tenham sido questões físicas -, pelo que os dois pontos perdidos devem ser imputados na totalidade aos jogadores.


Negativo

A finalização - perdoem-me se estiver a cometer algum lapso, mas ficaram-nos a dever golos: Nani, da marca de penálti a passe de Slimani (1); Tobias, em dois cabeceamentos em situações de bola parada (2, 3); Ewerton, cabeceando ligeiramente por cima (4); João Mário, por 2 vezes, uma isolado na cara do guarda-redes e outro num cabeceamento solto ao 2º poste (5, 6); Carrillo, após uma belíssima jogada a rematar isolado na pequena área contra o guarda-redes (7). Qualquer uma destas devia ter dado golo. Umas mais graves que outras, mas bastava uma lá dentro para assegurar a vitória.

O erro de João Mário no golo do Paços - perdeu a bola numa zona proibida e isso valeu a única oportunidade de golo ao Paços de Ferreira. Infelizmente para nós, foi suficiente para marcarem.



Futebol agradável, péssimo aproveitamento. Dois pontos desperdiçados de forma incrível. O sinal positivo é que a equipa parece estar a recuperar o fulgor perdido em fevereiro, dando boas indicações para o decisivo Sporting - Nacional. Não podemos é repetir tamanho desperdício - não há equipa que resista a isso.