quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

#DiaDeSporting: reedição de uma final de boa memória

Seria bom que a associação dos termos "Braga" e "Taça de Portugal" continuasse a ser, depois do jogo desta noite, tão positiva para os sportinguistas como tem sido até aqui. Refiro-me obviamente às boas memórias que a final da época passada nos deixou, que pelas circunstâncias em que ocorreu acabou por ser uma das mais épicas conquistas de que tenho memória, mas também à final de 1981/82 - a primeira de que tenho memória - em que vencemos por 4-0 com golos do mítico trio composto por Manuel Fernandes, Jordão e Oliveira.

Verdade seja dita que nos últimos anos temo-nos dado muito bem com o Braga. Vencemos as últimas 8 partidas (11 vitórias nos últimos 12 jogos), pelo que acredito que na cabeça dos bracarenses o Sporting seja a sua besta negra, com tudo o que daí advém do ponto de vista psicológico. Mas como cada jogo é um jogo - e este em particular define a continuidade numa competição -, e o Braga deste ano parece mais forte do que o ano anterior, será seguramente uma partida de alto risco em que nenhum pormenor deverá ser descurado.

Claro que o Sporting deste ano também está bastante mais forte que no ano anterior, e estou convencido que Jorge Jesus e os seus jogadores encararão o jogo de logo como se de uma final se tratasse. 


Tirando Teo, o Sporting estará na sua máxima força e é expectável que Jorge Jesus, depois das várias poupanças realizadas no passado domingo contra o Moreirense, coloque novamente em campo o seu melhor onze. Neste caso, presumo que o melhor onze passe pela substituição do segundo ponta-de-lança por um terceiro médio, fulcral para ganhar a batalha que se adivinha a meio-campo.


Em 90 minutos, em 120 ou nas grandes penalidades, com muito ou pouco sofrimento, com ou sem nota artística, são pormenores irrelevantes. O que importa é que após o apito final do árbitro ainda possamos manter a ambição de defender um título que é nosso e repetir os tão saborosos festejos da época passada.