sábado, 16 de janeiro de 2016

Da série "1001 formas de inclinar um campo"

Concorde-se ou não com a decisão de Luís Ferreira no caso do penálti e expulsão de Rui Patrício, creio que todos reconheceremos que se tratou um lance difícil de avaliar. Mas mesmo tirando essa jogada da equação, fica uma arbitragem completamente tendenciosa que inclinou o campo desde o primeiro minuto, o que nem é surpreendente em função das lealdades que o árbitro sempre revelou no passado. Em caso de dúvida, já se sabia qual seria o sentido da decisão. Foras-de-jogo mal assinalados, faltas marcadas ao contrário, tolerância total ao antijogo do Tondela, gestão ridícula do tempo de compensação. Foi assim do princípio ao fim.

Um dos momentos mais caricatos aconteceu após a decisão da grande penalidade a favor do Sporting que o árbitro inicialmente assinalou e que foi posteriormente (bem) revertida por indicação do fiscal-de-linha.

Nesse lance, o árbitro interrompeu a partida neste momento:


A bola estava bem no interior da área. No entanto, no reatamento com bola ao solo, o árbitro colocou-a no exterior da área. E, pior, os jogadores do Sporting foram impedidos de disputar a bola.


Não só o local da bola ao solo foi mal assinalado, como também não é admissível que os jogadores do Sporting tenham sido impedidos de disputar o lance.


Duvido que se enquadre no tipo de erros técnicos que possam estar na origem de uma repetição de jogo, mas é um excelente exemplo de como, nas pequenas decisões, Luís Ferreira foi um enorme facilitador da tarefa do Tondela ontem em Alvalade.