sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Sem reservas

O Sporting exerceu ontem a opção de compra de Sebastian Coates. Essa opção apenas vinculava o Sunderland. Para fechar a contratação em definitivo do jogador, o Sporting precisava, primeiro, de chegar a acordo com o uruguaio.

A decisão de acionar ou não a cláusula de opção de compra era um no-brainer. Acredito, sem reservas de qualquer espécie, que um preço de cinco milhões de euros para o melhor central que o Sporting teve desde André Cruz é como se fosse quase dado. A única questão em aberto era o momento em que o Sporting iria avançar para fechar a transferência em definitivo.

O final foi aquele que todos os sportinguistas, sem reservas, desejavam, mas não é preciso fazer um esforço de memória sobrehumano para nos lembrarmos que, há menos de duas semanas, surgiram estas notícias:






Posso afirmar, sem reservas, que seria um golpe profundo se Coates seguisse o mesmo caminho que Carrillo. Na realidade, bem mais doloroso do que o caso do peruano: a facada doeu na altura, claro, mas o afastamento de Carrillo do plantel acabou por abrir espaço para João Mário e Gelson. Também serve de consolação - e até dá alguma satisfação - o facto de, ao fim de sete meses, Carrillo ainda não ter feito nada para justificar o estatuto de jogador mais bem pago do Benfica (para além das exorbitantes comissões e prémios de assinatura que o seu atual clube despendeu no momento da sua contratação).

É possível que estas notícias tenham forçado o Sporting a abrir os cordões à bolsa um pouco mais do que inicialmente julgaria - Coates já era um dos jogadores mais bem pagos do plantel -, mas tenho a certeza de que será dinheiro bem gasto. Jogadores como Coates, Dost, William, Adrien e Gelson podem e devem ser bem pagos. Caros são aqueles que, ganhando também muito dinheiro, não o justificam dentro de campo.

Sem reservas, posso afirmar que a notícia de ontem me encheu de satisfação.