sábado, 10 de junho de 2017

Critério disciplinar incompreensível

O Conselho de Disciplina suspendeu na sexta-feira o jogador Diogo Brás, um dos principais elementos da equipa de juvenis do Sporting, por 3 jogos. Isto significa que não pode participar nas três últimas jornadas do campeonato, em que o Sporting defronta Porto, Académica e Benfica - encontros obviamente decisivos para apurar o campeão nacional.


O jovem jogador foi expulso no fim-de-semana passado em Oeiras, mas olhando para a falta que provocou o cartão vermelho - cuja justiça não está em causa -, não é nada de particularmente grave. O jogador não reclamou a expulsão e abandonou o terreno de jogo sem qualquer outro incidente. Como tal, não se compreende o que é que o CD viu neste caso para impor uma pena tão dura.

O caso ganha contornos de escândalo quando analisamos um outro caso, bem recente, ocorrido no campeonato de juvenis. Apenas duas semanas antes, o Sporting deslocou-se
ao Seixal e venceu o Benfica por 2-0. Perto do final, um jogador do Benfica teve uma agressão bárbara sobre o guarda-redes do Sporting: sem haver disputa de bola, dá um pisão forte e completamente intencional numa zona do corpo em que poderia ter causado uma lesão gravíssima. Qual foi o castigo que o jogador teve? Um jogo. UM JOGO!


Aqui ficam os lances, para verem o absurdo do critério do Conselho de Disciplina.


Espero que o Sporting recorra do castigo. Esta decisão do CD é uma palhaçada e pode complicar as contas do clube na luta pelo título. Esperemos que os restantes jogadores consigam dar a volta a este obstáculo adicional.