terça-feira, 4 de julho de 2017

A "fonte oficial do Benfica" contra-ataca

Depois de um mês de paragem, a época 2017/18 está agora a dar os primeiros passos. Os jogadores começam a dar as primeiras corridas, enquanto os treinadores e dirigentes vivem numa azáfama para construir o melhor conjunto de jogadores possível. No entanto, o nível de desinformação lançado pelas máquinas de propaganda dos clubes, que não tiveram direito a descanso, parece continuar num ritmo absolutamente inexcedível.

Ontem, no programa Dia Seguinte, discutia-se o contrato de prestação de serviços de macumba assinado por Rui Gomes da Silva, em nome do Benfica, com o General Nhaga, quando Paulo Farinha Alves lançou uma hipótese para a forma como o Porto terá tido acesso aos emails do rival:


A reação da máquina benfiquista não se fez esperar. Ainda não tinham passado 8 minutos - OITO MINUTOS! - após as palavras de Farinha Alves, e já Paulo Garcia puxava dos galões e anunciava, com toda a pompa e circunstância, que o Benfica não tinha sido alvo de buscas.

(via @JomesBand)


A informação dada pela fonte oficial do Benfica cheirava a esturro, a ponto de Guilherme Aguiar a questionar veementemente logo no momento.

E fez bem em questioná-la, porque no dia 11 de outubro de 2016 - ou seja, há menos de 9 meses - aconteceu isto:

(via @JomesBand)

Para além desta, convém relembrar que também existiram buscas no âmbito do caso da Porta 18. Mais uma vez, as fontes oficiais do Benfica a demonstrarem um relacionamento difícil com a verdade, na ânsia de resolver de imediato situações incómodas, nem que para isso lancem cortinas de fumo que podem ser facilmente disspadas. Perante isto, a hipótese de Paulo Farinha Alves acaba por ganhar força.

Mas não foi o único momento interessante do programa. Antes deste episódio, Rui Gomes da Silva negou que a assinatura no contrato de prestação de serviços de macumba fosse sua:


Francisco J. Marques também não tardou a reagir, mas apresentou-se melhor munido de argumentos do que a fonte oficial do Benfica...