quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

A star in the making

Depois dessa grande frase que ficará gravada para a posteridade na nossa memória - quem não é arguido não é bom chefe de família -, o advogado (de Vieira? do Benfica?) João Correia proporcionou-nos, esta tarde, mais um grande momento. Quando confrontado pelos jornalistas se mantinha a sua versão de que Luís Filipe Vieira não é arguido agora que a Procuradoria Geral da República já o confirmou, João Correia respondeu assim:






Em dois dias, duas grandes pérolas. Tudo indica que estaremos perante uma grande promessa do anedotário nacional.


Escutas revelam promessas de Vieira a Rangel

Notícia do CM. As partes a negrito são da minha responsabilidade: 



CINCO DETIDOS E JUÍZES E PRESIDENTE DO BENFICA CONSTITUÍDOS ARGUIDOS 

Luís Filipe Vieira é arguido, suspeito de tráfico de influências, apesar dos desmentidos do Benfica. E em causa está, para já, uma cunha que o líder dos encarnados meteu ao juiz Rui Rangel para que este intercedesse junto de outros magistrados, a favor do filho Tiago, que tinha uma decisão pendente no Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra. Queria resolver uma dívida fiscal de 1,5 milhões de euros. E, à troca, Vieira prometia a Rangel cargos remunerados no universo encarnado: presidir à Fundação Benfica e ser responsável da universidade a criar pelo clube no Seixal. 

Tudo isto foi revelado à investigação por escutas telefónicas. Os dois, que foram concorrentes na luta à presidência do Benfica mas que depois se aproximaram, têm um amigo em comum – que ontem foi preso: o advogado Jorge Barroso, que trata de questões dos negócios de Vieira ligadas ao imobiliário. 

A par de Barroso foram detidos o advogado Santos Martins e o filho – testas de ferro de Rangel para que o juiz possa receber subornos por decisões judiciais que toma; uma ex-mulher de Rangel e um oficial de justiça, Octávio Correia, que viciava os sorteios no Tribunal da Relação para atribuir determinados processos a Rangel. 

A PJ fez buscas às casas de Vieira e Rangel – vizinhos num condomínio no Dafundo, Algés – e da ex-mulher do juiz Fátima Galante também desembargadora e suspeita de favorecer arguidos e de fazer os acórdãos do ex-marido (ver caixa) . Galante e Rangel não podem ser presos – pelo estatuto dos juízes. E, suspeitos de corrupção, branqueamento ou fraude fiscal, continuam em funções.



Para já, deixo apenas umas notas curtas sobre isto:
Fica mais claro agora o interesse estratégico que Vieira sempre apontou ao centro de estágios do Seixal. A obsessão em delinear planos de expansão que ultrapassam completamente o plano desportivo e derivam para coisas perfeitamente acessórias - como polos universitários, liceus ou aumentos sucessivos de capacidade hoteleira - fica melhor explicada: mais tachos para distribuir - no caso de Rangel, falamos num cargo de topo, mas quantas outras posições - de altos e médios quadros - ficariam à disposição para serem oferecidos a outros rangéis, meninos queridos e respetivas famílias? E ainda há a questão do dinheiro que se poderá eventualmente pagar a construtoras, que, via empreitadas e subempreitas, pode sempre chegar a gente ligada ao futebol - ver, por exemplo, o caso da Britalar.

Sendo verdade a existência de escutas que comprovam esta oferta de Vieira e Rangel, fica perfeitamente claro, em conjugação com a forma como os interesses estratégicos são estabelecidos, que os recursos do clube/SAD estão a ser direcionados e utilizados em atos criminosos para proveito exclusivo do presidente.

Perante isto, fico curioso para perceber como reagirão os sócios benfiquistas. Primeiro, se haverá alguma tentativa para afastar Vieira da presidência. Segundo, existindo essa tentativa, até que ponto a blindagem de estatutos e toda a estrutura montada por Vieira conseguirá resistir à vontade dos sócios.

Já se tinha percebido de que os dirigentes benfiquistas se julgam acima da lei. A promiscuidade com o poder político, económico (e mesmo judicial, como se comprova agora com Rangel) passou, efetivamente essa imagem - não só aos próprios, mas também a todas as pessoas que os rodeiam. Não deve ser possível medir a quantidade de favores (incluindo desportivos) que terão conseguido atrair só através dessa aura de invulnerabilidade, fora os incentivos que poderão ter sido oferecidos. Até que ponto é que o processo que rebentou ontem será um golpe profundo no escudo que existia em torno do presidente do Benfica e de toda a organização? Provavelmente, terá um impacto grande. Fico curioso, por exemplo, por saber quando voltará a haver um almoço de Vieira com os deputados benfiquistas...

Reações à constituição de Vieira como arguido

Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.





















terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Quem não é arguido não é bom chefe de família

(via @hdv1906)


Vieira arguido

A TVI24 e a CMTV noticiaram que Luís Filipe Vieira foi constituído arguido no âmbito das investigações feitas a Rui Rangel. João Correia, o advogado de Vieira, diz que o presidente do Benfica ainda não é arguido, restando saber se é apenas alguma tecnicalidade em falta, ou se a notícia, afinal, não tem razão de ser.

Aqui fica a notícia.


Para a posteridade, pelo menos, ficará esta frase de João Correia, que promete decorar muitos pratos de porcelana pendurados nas paredes dos lares dos benfiquistas.



Rui Pedro Braz e a manchete do i

Se há coisa que podemos concluir ao longo do último ano, é que, para uma grande percentagem de comentadores, será preciso haver uma confissão assinada para reconhecerem a existência indícios de atos ilícitos em tudo o que tem vindo a público sobre o Benfica. Até lá, nega-se, desvaloriza-se, finge-se que tudo é normal. O palavreado utilizado por quem se recusa a ver algo de grave nos emails não é particularmente variado, pelo que nos temos vindo a habituar cada vez mais a expressões como "uma mão cheia de nada", "vazio de conteúdo", "não pode valer tudo" ou "querem matar o futebol português".

À frente deste vasto pelotão de analistas e opinadores isentos, aparece, obviamente, Rui Pedro Braz. Aqui fica um apanhado de alguns dos seus comentários sobre a polémica dos emails:


Braz parece fazer questão de ignorar que os emails são provas documentais - se poderão ser utilizadas ou não em tribunal, isso é outra questão - que, em alguns casos, demonstram sem margem para quaisquer dúvidas a existência de tráfico de influências e que, noutros, apontam fortemente para a existência de corrupção. E há também uma imensidão deles que permite perceber, de forma clara, que existe toda uma rede organizada que, de forma ilícita, tenta obter vantagens indevidas dentro e fora de campo.

Por tudo isto, esperar-se-ia, por uma questão de coerência, que os comentadores recorressem à mesma reserva na análise da notícia de ontem do jornal i. No mínimo. É que enquanto os emails são "palpáveis" e indesmentíveis - já todos passaram a fase em que diziam ser falsos -, sobre a investigação de eventual tráfico de influências de Bruno de Carvalho não há absolutamente nada de concreto. Não havendo arguidos, não havendo ainda quaisquer conclusões, não se conhecendo o objeto do que está a ser investigado, sendo a investigação um passo obrigatório perante uma denúncia, a única conclusão aceitável teria de estar ao nível de "uma mão cheia de nada". Ou não? Vejamos o que Rui Pedro Braz teve a dizer sobre o assunto:


Depois de tantas mãos cheias de nada, eis que, para Rui Pedro Braz, surge finalmente algo de relevante. Esta manchete do i - ao contrário de todas as outras manchetes que vieram a confirmar-se pífias, desmentidas ou não confirmadas - é relevante. 

Carlos Janela deve estar orgulhoso deste seu menino querido, pois o desbobinar da cartilha - perdão, das notas soltas - não se fica por aqui:


Querer meter esta investigação que, até ver, não tem absolutamente nada de concreto, ao mesmo nível do conteúdo dos emails do Benfica, das suspeitas de aliciamento a jogadores adversários e do Apito Dourado, é o maior exercício de desonestidade intelectual que me lembro de ver em muito tempo. Já não ouvia um spin deste calibre desde que o mesmo Rui Pedro Braz tentou transformar o lucro do Sporting num défice positivo...


segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

A capa do i sobre Bruno de Carvalho

O jornal i fez hoje capa com a notícia de que Bruno de Carvalho está a ser investigado por tráfico de influências. A partir do momento em que tal investigação exista, é legítimo que tal notícia seja dada, mas não há nada que justifique tamanho destaque - visto que, feita uma denúncia, é obrigatório que exista uma investigação. Segundo a própria capa, ninguém foi constituído arguido, o que é sinónimo de que nenhum indício forte terá sido encontrado até ao momento - ao contrário do que se passa com outros clubes.

Bruno de Carvalho já reagiu à notícia... ao seu estilo. O presidente do Sporting escreveu na sua página de Facebook o seguinte:



Ora, não é preciso fazer um grande esforço de memória para perceber qual será o monte de esterco a que Bruno de Carvalho se refere:



Não sou de apostar, mas se tivesse esse hábito não teria dúvidas em colocar o meu dinheiro em como a denúncia de tráfico de influências assenta nas declarações de Bruno de Carvalho em off a jornalistas sobre o facto de o Sporting ter conseguido eleger Pedro Proença, o que é, obviamente, um total disparate. Estão a tentar transformar uma campanha para a presidência da Liga em que o poder de escolha está completamente descentralizado - sendo normal que uns clubes apoiem e façam por eleger o candidato que entendam melhor - em tráfico de influências, que significa o aproveitamento ilícito de um relacionamento priveligiado com o detentor de um cargo de poder para obtenção de favores ou benefícios. Isso, obviamente, não faz qualquer sentido.

É ridículo querer-se comparar isto aos fortíssimos indícios que recaem sobre o Benfica de tráfico de influências - como a utilização de Nuno Cabral, delegado da Liga, ou de Carlos Deus Pereira, presidente da AG da Liga, para obtenção de informação confidencial e outros biscates -, de corrupção - como o aliciamento a jogadores adversários ou as múltiplas borlas de bilhetes, viagens e alojamentos oferecidos a Ferreira Nunes - e de toda a teia montada de padres, meninos queridos e financiamento a clubes da I Liga para controlar o futebol português.

Nem o timing nem o meio escolhido para divulgar a não-notícia são coincidência: aparece na sequência da conquista do Sporting da Taça da Liga e numa altura em que vários órgãos de comunicação social vão dando eco de práticas de tráfico de influência e corrupção por parte do Benfica, usando, para tal, o i, um jornal que, para além de ter feito há meses uma capa em que compara Bruno de Carvalho a Donald Trump, até ao momento ainda não fez qualquer capa sobre o escândalo em que o Benfica está envolvido. E convém não esquecer que tem em Afonso de Melo - que recebe 1.000 euros por mês do Benfica por "questões políticas", como se pode ver neste LINK do Mister do Café - um dos seus redatores principais.

A linha editorial do i, no que toca ao futebol, é clara. Não engana absolutamente ninguém.

Portanto, o mais certo é que estejamos perante uma situação completamente fabricada pelo Benfica - que terá sido responsável pela denúncia e já está a fazer o subsequente aproveitamento propagandista da notícia do jornal i e da inevitável investigação, que, até ver, não produziu absolutamente nada que seja digno de registo. Não é mais do que uma patética tentativa de manipular os temas da semana, dois dias depois de o Sporting ter conquistado o seu primeiro título da época e de ter aparecido isto no Expresso.


P.S.: entretanto li o conteúdo de notícia, e dá para perceber que o essencial não são mais do que 10% do total da notícia (que marquei a amarelo na imagem abaixo). Na prática, a capa diz tudo. Os restantes 90% são palha para burro comer.


(via @bancadadeleao)

Gabigol no Benfica: um caso de sucesso

Em agosto, foram publicadas várias notícias sobre o interesse do Sporting na contratação de Gabriel Barbosa por empréstimo. Segundo o que se escreveu na altura, o Sporting só quereria o jogador caso o Inter suportasse os salários pela totalidade, limitando-se a pagar-lhe apenas casa e carro. Como é sabido, o empréstimo acabou por não se concretizar. Como o empresário do jogador revelou haver interesse por parte do seu representado, creio que se pode assumir que terá sido o Inter a não concordar com as condições propostas pelo Sporting.

Por necessidade desportiva ou para dar uma bicada no rival, o Benfica acabaria por se interessar também no empréstimo do jogador e teve sucesso naquilo em que o Sporting falhara. Por ter apresentado melhores condições ao Inter? Não, porque segundo o que o jornal A Bola noticiou na altura, o Inter aceitou pagar a totalidade do salário do jogador. Ou seja, o Benfica teria conseguido que os italianos aceitassem as condições que, dias antes, tinham rejeitado ao Sporting. Mais uma vez, o Midas gerava ouro.

O brasileiro veio para Lisboa, mas o seu percurso no Benfica não vai deixar grandes memórias. Gabigol nunca se conseguiu impor e, no final da semana passada, chegou a acordo com o Santos para prosseguir a sua carreira no Brasil. Ainda por empréstimo do Inter, mas... com parte do salário a ser comparticipado pelo Benfica.

Pelo menos foi o que o jornal A Bola - o mesmo jornal que, meses antes, garantira na capa que o Benfica não iria pagar qualquer parcela do salário do jogador - noticiou, na capa da passada sexta-feira, que a saída de Gabigol para o Santos vale ao clube da Luz uma poupança de 300 mil euros.


Ou seja, A Bola teve a distinta lata de fazer passar como positiva a humilhante realidade: na ânsia de dar mais uma bicada ao Sporting, o Benfica recrutou um jogador que não só não conseguiu rentabilizar desportivamente. De tal forma fracassou nessa bicada, que chega ao ponto de preferir abdicar dos préstimos de Gabriel Barbosa e pagar a terceiros de forma a reduzir os prejuízos da operação.

Convém recordar que, pelo meio, Luís Filipe Vieira revelou que o jogador tinha sido um desejo de Rui Vitória - estranho, considerando que o treinador apenas lhe deu 43 minutos em jogos a sério (campeonato e champions) - como, afinal, também teria custos para o Benfica - parte em fatura, parte em salário.

Mais um belo exemplo de como funciona a propaganda no futebol. Numas vezes os órgãos de comunicação social colaboram com determinados clubes de forma consciente, noutras serão enganados pelas "fontes" que lhes passam informações erradas para fazer determinado spin. Neste caso, admito que, aquando da contratação do jogador pelo Benfica, se tenha verificado o segundo caso: alguém poderá ter passado informações falsas ao jornal, que não tinha forma de verificar a sua veracidade. Mas no caso da forma como o jogador saiu, A Bola está a ser conscientemente conivente na forma como tenta transformar uma contratação que foi um total fracasso num sucesso relativo.

Se, por absurdo, um leitor do jornal A Bola não tivesse acesso a qualquer outra fonte de informação, ficaria a pensar que a passagem de Gabigol pelo Benfica teria sido um caso de sucesso do ponto de vista negocial.

Jornalismo? Nem pensar. Isto é querer enganar os leitores.

domingo, 28 de janeiro de 2018

#BomDiaAzia

Considerações de Nuno Farinha sobre a conquista da Taça da Liga do Sporting:


Esqueceu-se foi de fazer referência ao brilho e investimento daqueles que ficaram pelo caminho, seja às mãos do Sporting, seja às mãos do V. Setúbal...

Recordando uma outra capa do Record:


(com contribuições involuntárias - que é como quem diz plágio descarado - de tweets do @miguelcpaiva e do @tiago_b32)

Vontade, capacidade, VAR e sangue frio

Não foi uma final fácil de ver. A forma como entrámos em jogo, a sofrer cedo e a ser dominados por um adversário teoricamente inferior, fez-me reviver durante cerca de 80 minutos a final da Taça que perdemos com a Académica em 2011/12. Não é fácil esquecer o impacto profundo que essa derrota teve, funcionando como uma espécie de preâmbulo daquela que viria a ser um dos momentos mais negros da história do clube.

A primeira parte foi terrível, inadmissível, mas felizmente a equipa regressou para a segunda parte com consciência daquilo que estava em jogo. Houve vontade, capacidade, VAR e sangue frio nos penáltis para evitar o descalabro e erguer aquele que se espera que seja o primeiro troféu de vários a levantar esta época.



A importância de ganhar títulos - a Taça da Liga é a quarta competição do calendário nacional e deve ser encarada como tal. O Sporting geriu-a bem na fase de grupos - rodando completamente a equipa nas duas primeiras jornadas e aproveitando a 3ª jornada para dar competição a titulares numa altura de pausa de Natal / fim de ano -, e uma vez na final four, fez tudo para a ganhar. E ganhar era importante, por vários motivos: para todos os efeitos é um título conquistado, que interrompe um jejum de cerca de dois anos e meio; e pode moralizar a equipa para o que resta da temporada, da mesma forma que um eventual fracasso poderia ter um impacto psicológico negativo para o resto da temporada.

A importância do VAR - é tão simples quanto isto: sem VAR, é muito provável que não teríamos conseguido ganhar o troféu: Rui Costa teria transformado o penálti em pontapé de canto caso não pudesse ter consultado as imagens. É precisamente por causa disto que houve resistência de tantos à sua implementação.

A atitude na segunda parte - desde o momento em que o árbitro deu ordem de reinicío da partida após o intervalo, o Sporting foi para cima do adversário e encostou-o às cordas. Nem sempre de forma totalmente esclarecida, mas com velocidade, agressividade e sentimento (natural) de urgência em chegar à baliza de Trigueira. Tudo aquilo que não houve na primeira parte.

Nervos de aço - no momento das decisões, todos os jogadores chamados a bater os penáltis mantiveram o sangue frio e converteram-nos de forma irrepreensível. Uma palavra de apreço em particular para Coates e William, que, depois de terem falhado contra o Porto, desta vez, não perdoaram. Fico contente em particular por William, que nunca se esconde nestes momentos, e merecia a alegria que teve.

A primeira parte do V. Setúbal - excelente exibição da equipa de José Couceiro, que conseguiu anular por completo a construção de jogo do Sporting e dispôs de várias excelentes ocasiões para marcar.



Karma -  não é todos os dias que um erro de arbitragem contra uma equipa acaba por ter um impacto tão determinante no desfecho de um jogo a favor da equipa prejudicada. No lance do penálti, Podstawski devia ter visto o cartão vermelho, mas Rui Costa, incompreensivelmente, mostrou-lhe apenas um cartão amarelo. Em vez de o Sporting jogar o último quarto de hora em vantagem numérica, o jovem médio pôde continuar em campo... mas acabaria por ter a infelicidade de ser o único jogador a falhar no desempate por penáltis.

A exibição da primeira parte - é inadmissível em qualquer jogo do campeonato, ainda mais inadmissível numa final, ver o Sporting a jogar de forma tão incapaz e displicente. Incapaz na construção, não arranjando forma de assentar jogo no meio-campo do Setúbal, e displicente em demasiados momentos que o adversário aproveitou para criar boas ocasiões de golo - e marcando, inclusivamente, num desses momentos. As alterações que Jesus fez no onze não servem de atenuante. Independentemente de quem seja titular, os jogos são para começar a ser ganhos desde o início. Fosse para o campeonato, e estaríamos mais uma vez a lamentar dois pontos perdidos. Que sirva de (mais um) aviso para os jogos que se seguem.



Até ontem, estávamos envolvidos em quatro competições. A partir de agora sobram três, mas com um troféu já assegurado para o museu. Festeje-se durante a noite, descanse-se no domingo, e volte-se ao trabalho na segunda, que na quarta há um jogo ainda mais importante para ganhar.

Que seja o primeiro de vários nesta época!





sábado, 27 de janeiro de 2018

As declarações de Bruno de Carvalho em Santo Tirso

Muito boas as palavras que Bruno de Carvalho teve ontem por ocasião da visita ao Núcleo de Santo Tirso. Agregadoras e pedagógicas, abordando a importância que cada um de nós tem na tentativa de levar o Sporting a atingir os seus objetivos. Vale a pena ouvir.




sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Ó meu anjo da guarda...

João Palhinha:





Bem me parecia...



Reações

Dost

(parecia eu a festejar as defesas do Patrício)



Mathieu

(parecia eu quando vi o William avançar para a marcação do quinto penálti)



Bruno César




Jesus



Bruno Fernandes



William



Palhinha




Coates



Podence



Battaglia



Acuña



Piccini



Montero




Patrício



Bryan