segunda-feira, 7 de abril de 2014

A verdade do futebol português no Game of Thrones: A casa Greyjoy

Capítulo V                                                                                                              
A casa Greyjoy


<SPOILERS: quem não viu as primeiras 3 temporadas da série, e planeia fazê-lo, não deve ler este post>

Westeros é um continente povoado por inúmeras casas nobres, umas mais ilustres, e outras nem tanto. Mas quando alguém pensa em famílias proeminentes deste mundo, os Greyjoy não serão definitivamente uma delas.

Gente áspera e sem qualquer paciência para delicadezas, os Greyjoy são na prática uma família de piratas glorificada, cujo modo de vida assenta na conquista das sobras que as grandes famílias de Westeros não sentem necessidade de proteger permanentemente (como pequenas povoações costeiras ou navios sem escolta). 

O que na realidade acaba por impressionar mais nos Greyjoy é o seu castelo: uma estrutura com linhas arquitetónicas invulgares, cinzelada a partir das escarpas de Pyke, enquadrando-se de forma magnífica e ao mesmo tempo natural no ambiente que a rodeia.


Creio que já deixei pistas suficientes para perceberem quem, no futebol português, se equipara aos Greyjoy. Falo, evidentemente, do Braga.

Até agora, o papel dos Greyjoy no Game of Thrones foi quase sempre secundário. O momento de glória desta casa foi quando aproveitou um momento muito complicado da existência da família Stark (que representa o Sporting) para conquistar traiçoeiramente os seus principais castelos, nomeadamente Winterfell. Tudo isto com o apoio tácito das famílias Baratheon (Porto) e Lannister (Olivedesportos), como é evidente.

Após a tomada de Winterfell, os Greyjoy imediatamente reivindicaram o estatuto de grande família de Westeros em substituição dos Stark, mas tal argumentação veio a revelar-se tão utópica quanto precipitada, já que foi uma questão de pouco tempo para os Greyjoy perderem o controlo das suas efémeras conquistas e serem escorraçados de volta para o rochedo de onde saíram.