terça-feira, 24 de junho de 2014

A alma gémea de Paulo Bento

                                                                                                                                         
Nota prévia: este post não é uma crítica ao visado pela opinião que deu. Longe de mim estar a criticar os comentadores que dão as suas opiniões ANTES dos jogos começarem, mesmo que tenham falhado redondamente nas suas previsões. Prefiro esses aos que ganham a vida fazendo prognósticos de totobola à segunda-feira nos nossos jornais e televisões. Os jornalistas e comentadores de hoje preferem refugiar-se nos lugares comuns e alinhar pelo diapasão de quem manda, sendo cada vez menos aqueles que arriscam dar as suas verdadeiras opiniões antes do facto consumado.

O programa Contragolpe deste domingo foi para o ar pouco antes do início do EUA - Portugal. Após se conhecer o onze que Paulo Bento iria utilizar, a maior parte dos comentadores do programa (goste-se ou não, é um programa que efetivamente tem pessoas ligadas ao jornalismo que são independentes e dizem o que pensam) não compreendeu algumas das apostas de Paulo Bento. Por exemplo, a aposta em Postiga e o facto de William ficar no banco.

Todos os comentadores? Nem todos. Existe um irredutível comentador que continua a estar numa perfeita sintonia com as opções e ideias de Paulo Bento:


As opiniões de Rui Pedro Braz são legítimas (apesar de altamente discutíveis), mas agora que sabemos como se passou, olhar para isto só dá uma enorme vontade de rir (ou de chorar).

"Postiga deve ter crescido fisicamente neste estágio"

"Os EUA vão oferecer todo o controlo à seleção portuguesa (...) por aí explica-se a presença de Miguel Veloso no onze, vai ser muito importante Portugal ter boa circulação de bola em zonas mais próximas da área adversária"

Enfim, embirrações minhas que vêm desde o momento em que este mesmo senhor disse isto: