sábado, 17 de outubro de 2015

Os meninos a dizerem "presente"

Num dia triste para as modalidades, em que vimos os bravos do hóquei mais uma vez a lutarem até ao fim, o andebol a crescer no final do jogo para nos últimos segundos abdicar incompreensivelmente do remate que nos poderia dar a passagem à fase seguinte, e o futsal a ser novamente penalizado pela questão da eficácia na finalização (e por uma enorme exibição do guarda-redes benfiquista), coube ao futebol a única nota positiva da tarde. Não que fosse minimamente expectável ou aceitável um resultado que não fosse uma vitória confortável nem que fosse jogo para se tirarem conclusões relevantes do estado atual da equipa - dado o nível competitivo do adversário - , mas acabou por ser uma espécie de jogo-treino agradável que valeu pelo regresso à competição de jogadores que estiveram lesionados e para um conjunto de meninos que aproveitaram bem a oportunidade para se mostrarem ao treinador.


Positivo

A tarde dos meninos - Matheus, Gelson e Bruno Paulista estrearam-se a marcar pela equipa principal, William, Jonathan e Mané fizeram 3 das 4 assistências (a outra foi de Aquilani). Mané, que também esteve perto de marcar o que seria com toda a certeza um dos melhores golos da época.

O regresso de Ewerton - o jogo com o Skenderbeu servirá para percebermos melhor o atual momento de forma do central, mas em todo o caso é de saudar o seu regresso após meses de ausência por lesão. Paulo Oliveira também jogou após a lesão que o tirou do jogo com o Guimarães. 


Negativo

As inovações do sorteio - compreendo a ideia da FPF em forçar as equipas da I Liga a jogarem como visitantes de forma a levar a festa da taça até todo o país. Em certa medida isso foi conseguido, mas como em tudo no futebol português houve logo o aproveitamento possível da situação que acabou por desvirtuar a ideia original - nomeadamente nos jogos de Sporting e Benfica. Entende-se que mudem o estádio para permitir a transmissão televisiva, mas no caso do Vilafranquense houve demasiada ganância ao colocarem o preço de bilhetes ao nível de um jogo de relevo da I Liga. Resultado: bancadas despidas e uma festa da taça a meio gás. Já se sabendo antecipadamente que a receita será sempre colocada à frente da festa, não faz sentido esta regra. Mais vale jogar nos estádios dos clubes mais fortes, caso o sorteio a isso obrigue.



Missão cumprida de forma bastante satisfatória para marcar o início de uma semana que será seguramente bem quente.