segunda-feira, 4 de abril de 2016

O significado de uma final

Uma final é assim mesmo: se a perdermos, deitaremos tudo a perder. Portanto, é escusado que se martele demasiado nesta questão da pressão. A partir do momento em que perdemos o dérbi, transformámos o resto do campeonato num conjunto de barreiras em que nem um tropeção é permitido. Felizmente, até ver, a equipa tem sabido lidar bem com essa pressão. Os dois excelentes jogos que se seguiram à derrota com o Benfica, contra Estoril e Arouca, confirmaram que este conjunto de jogadores tem muito futebol nos pés e capacidade de sofrimento na cabeça.

O confronto de logo será, seguramente, muito interessante. Não só por tudo o que está em jogo, mas também pelo facto de o Belenenses de Velasquez ser uma equipa que gosta de disputar o jogo pelo jogo. Fica também a curiosidade de saber se o nível de risco assumido noutras partidas se manterá, independentemente da pressão colocada pelo Sporting sobre o portador de bola e linhas de passe e dos erros que se forem acumulando.

Quanto ao onze, já se sabe que Jesus não pode contar com Jefferson, pelo que Bruno César deverá voltar a ser um lateral improvisado. Schelotto também deverá voltar a ser titular, pois João Pereira ficou fora dos convocados. Teo deverá voltar a fazer dupla com Slimani. Esperemos que os dois golos e a assistência que o colombiano assinou contra o Arouca tenham continuidade no Restelo.