sábado, 28 de maio de 2016

Soltas sobre a final da Champions

  • Olhando para a forma como Ronaldo se arrastou em campo, já se está mesmo a ver que o filme do Euro 2016 será um remake do Mundial 2014: o nosso melhor jogador, e único que é capaz de fazer a diferença de forma consistente ao mais alto nível, está preso por arames. Acabou o tempo regulamentar a coxear e, para piorar, ainda teve que jogar um prolongamento. O sacrifício que fez foi recompensado, marcando o penálti decisivo. Mas já se está mesmo a ver as cenas dos próximos capítulos: vai-se falar muito num programa de recuperação do jogador, que o deixará de fora dos jogos de preparação da seleção, e quando chegar a hora da verdade... continuará preso por arames. Espero que esteja enganado. Bem precisamos dele.
  • Independentemente da exibição, é a terceira Champions conquistada por Ronaldo. Um currículo cada vez recheado de um dos maiores jogadores da história do futebol, por muito que isso custe a aceitar a muitas pessoas.
  • O golo de Sérgio Ramos foi marcado em fora-de-jogo. Tal como na final da Liga Europa, também na final da Champions houve um erro grave com influência no resultado. Como é possível que a FIFA e a UEFA tenham deixado arrastar durante tanto tempo a implementação das novas tecnologias no futebol?
  • A RTP, mais uma vez, conseguiu bater no fundo. Primeiro, ao decidirem colocar Bruno Prata a comentar o jogo (não há como ter um afilhado como o Mendes) e, depois, ao meterem os pés pelas mãos na transmissão, fazendo com que, numa boa parte do jogo, o som estivesse adiantado em relação à imagem - o primeiro golo foi comentado quando, na imagem, a bola ainda estava a ser desviada de cabeça por Bale.