terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Feira das vaidades e do descaramento


Já calculava que o processo eleitoral do Sporting seria uma experiência penosa com o inevitável desfile (e posterior desmobilização) de candidatos a candidatos à presidência, cada qual com a sua lista de indignações e a exigir a sua dose de atenção, mas tenho de admitir que as minhas piores expetativas têm sido largamente superadas.

Ainda hoje tivemos mais um exemplo da capacidade que a realidade tem em arranjar novas formas de nos desiludir:

Fonte: Record

O Sporting é um clube com uma identidade única do mundo. Isto é válido tanto ao nível das suas melhores qualidades como dos seus piores defeitos. E se há defeito que cada vez mais me enoja, é definitivamente a existência de uma quantidade infindável de figuras e figurinhas que, em vez de procurarem servir o clube o melhor que podem dentro das suas capacidades, preferem utilizar-se dele como se de propriedade sua se tratasse. Pior do que a sua arrogância e egocentrismo, só mesmo a completa falta de noção que frequentemente exibem.

João Pedro Paiva dos Santos até poderia ter motivos válidos para solicitar uma auditoria ao mandato de Bruno de Carvalho - apesar de eu estar convencido de que é apenas um meio para poder aparecer e destilar os seus ódios pessoais - , mas perde totalmente a razão ao fazer-se acompanhar de Paulo Pereira Cristóvão, protagonista de um dos momentos mais vergonhosos da história do Sporting.

Quanto a Paulo Pereira Cristóvão, depois daquilo que fez, é preciso ter descaramento para voltar a pôr os pés em Alvalade.

Gente desta não faz qualquer falta ao clube. São apenas um embaraço para os sócios e adeptos que, em qualquer circunstância, querem efetivamente o melhor para o Sporting.