segunda-feira, 15 de maio de 2017

M*rdas que só mesmo connosco, nº 12: Suplentes que resolvem jogos

Alcochete, 14 de maio de 2017. O Sporting B recebe a Académica, numa partida a contar para a penúltima jornada da II Liga. Separadas por apenas 3 pontos na tabela, quer uma quer outra equipa jogavam apenas para cumprir calendário. Se na maioria dos casos em que já não há objetivos a atingir, os jogadores têm alguma tendência para demonstrar algum desinteresse em estar dentro de campo, neste jogo houve um suplente que não conseguiu esperar para poder ir lá para dentro.

Decorria a segunda parte quando o azeri Budag Nasyrov fazia exercícios de aquecimento junto à baliza de Azbe Jug, precisamente no momento em que a Académica desenvolvia uma jogada de ataque completamente inofensiva... mas que acabou por ser fatal, pela mais improvável das causas:


Nasyrov, numa atitude insólta e reveladora de completa falta de atenção, queria apenas devolver o esférico para dentro de campo para poupar trabalho aos apanha-bolas. O problema é que tocou na bola quando esta ainda não tinha saído completamente pela linha de fundo. O árbitro - e bem - aplicou o que dizem as regras: quando um elemento constante da ficha de jogo que não está em campo toca na bola, assinala-se livre direto contra a sua equipa. Como foi dentro da área, marcou penálti.

A Académica aproveitou a dádiva, empatou, e a partir daí controlou o jogo, acabando por chegar à vitória através de outra oferta da nossa defesa.

Não é possível imaginar um final mais condizente do que este para um fim-de-semana absolutamente horrível.