De notar que as colunas estão trocadas. O próprio Rui Santos referiu isso no momento em que comentava as pontuações dos clubes, ou seja, as pontuações do campeonato são as da esquerda e as pontuações da liga real do comentador são as da direita. Na liga real de Rui Santos, o Sporting devia ter mais um ponto do que tem no campeonato e estar a apenas 4 pontos do Benfica.
Já escrevi no passado um post sobre esta iniciativa de Rui Santos. Compreendo que opte por fazê-la desta forma, mas acho-a demasiado linear. Por exemplo, no jogo Rio Ave 1-3 Porto, o 2º golo foi marcado em fora-de-jogo quando o resultado era de 1-1, mas de qualquer forma Rui Santos atribuiu os 3 pontos ao Porto.
Nas suas contas, Rui Santos limita-se a retirar o golo mal validado, o que transformaria o resultado em 2-1 para o Porto. Parece-me redutor, mas aceito.
E é justo dizer que, neste critério, Rui Santos é coerente. Também quando o Sporting venceu o Olhanense por 2-0, em que o primeiro golo foi marcado em fora-de-jogo, o comentador também atribuiu os 3 pontos ao Sporting. No Olhanense 2-3 Benfica, Rui Santos atribuiu apenas 1 ponto na liga real ao Benfica devido ao facto de o 1º golo, de Lima, ter sido também marcado em fora-de-jogo.
O que já não compreendo são estes casos:
No caso do jogo com o Estoril a pontuação atribuída por Rui Santos não aparece, mas somando os pontos atribuídos em todos os outros jogos é possível perceber que o comentador atribuiu 1 ponto ao Sporting na liga real.
Ou seja, são 3 jogos em que o comentador considera que houve um penalty por assinalar a favor do Sporting, todos eles em alturas avançadas das partidas (69', 73' e 75'), mas por algum motivo não atribui os 6 pontos a mais que o Sporting conquistaria caso as grandes penalidades tivessem sido assinaladas e convertidas.
É certo que existe sempre a possibilidade de um penalty não ser convertido, mas a partir do momento em que Rui Santos entra pela via das hipóteses, deveria reconhecer que a probabilidade de um penalty ser marcado com sucesso é muito superior à probabilidade de ser falhado. E no caso do Sporting o aproveitamento dos castigos máximos nesta época tem sido exemplar.
É certo que existe sempre a possibilidade de um penalty não ser convertido, mas a partir do momento em que Rui Santos entra pela via das hipóteses, deveria reconhecer que a probabilidade de um penalty ser marcado com sucesso é muito superior à probabilidade de ser falhado. E no caso do Sporting o aproveitamento dos castigos máximos nesta época tem sido exemplar.
Observem novamente a classificação e a liga real de Rui Santos. Agora vejam bem a diferença que estes 6 pontos fariam...