quinta-feira, 16 de março de 2017

Rescaldo das eleições, série #Bardamerda. Nº 5: Rui Pedro Braz

Muito foi escrito e falado na comunicação social sobre o trabalho de Bruno de Carvalho ao longo dos quatro anos do primeiro mandato. As eleições foram um tema quase diário, e não terá havido comentador que não tenha dado a sua opinião sobre o assunto, cada um contribuindo, em maior ou menor quantidade, para as incontáveis horas e páginas de análise produzidas ao longo dos últimos meses. 

Como é natural, as opiniões variam de pessoa para pessoa, podemos concordar com umas e discordar de outras, mas isso não coloca em causa a legitimidade de todas elas - desde que sejam devidamente sustentadas e estejam dentro de certos limites de razoabilidade.

Não ouvi nem li sequer uma pequena fração do universo dessas opiniões, mas, dentro daquilo que ouvi e li, esses limites de razoabilidade foram frequentemente ultrapassados por vários comentadores. E atrevo-me a arriscar este palpite: na discussão das eleições do Sporting, duvido que tenham existido opiniões mais radicais e desfasadas da realidade do que estas, de Rui Pedro Braz.



Para não ser repetitivo, não vou recuperar os argumentos que demonstram o absurdo destas palavras (quem quiser pode lê-los AQUI e AQUI), mas penso ser importante relembrar estas declarações de Rui Pedro Braz para exemplificar como houve quem tentasse de tudo para menorizar os méritos do presidente do Sporting. O comentador da TVI24 não tem que ser um especialista em finanças, mas nem uma pessoa iletrada com alguma experiência de vida e que tenha acompanhado ao de leve a vida do Sporting se atreveria a equiparar a situação financeira atual do clube à de há quatro anos. São afirmações que têm o único propósito de desinformar o público, e deviam encher o seu autor de vergonha - se é que tal coisa ainda existe no indíviduo em causa.

Assim como Serpa e Delgado são o espelho da falta de credibilidade que tem ajudado a afundar a imprensa escrita, Braz é o espelho de uma nova leva de comentadores colocada com um propósito bem óbvio - como os seus parceiros Aguilar e Diamantino -, que não faz o mínimo esforço (nem é suposto fazer) por separar as suas opiniões da sua preferência clubística, caindo frequentemente em incoerências e incorreções gritantes - uma inevitabilidade para quem tenta descrever a realidade em função de cores de camisolas e não em função dos acontecimentos. 

Logicamente, também os comentadores como Brás foram olimpicamente ignorados pelos sportinguistas em todo o processo eleitoral. Estes nunca enganaram ninguém.