Rui Patrício é um excelente guarda-redes que tem vindo a demonstrar uma enorme evolução em vários aspetos do jogo, nomeadamente no que toca ao não apanhar com as mãos bolas atrasadas pelos seus colegas, e também relativamente ao jogo de pés.
No entanto, no jogo com Israel, Rui Patrício teve uma recaída. Sentiu confiança para colocar a bola jogável com o seu pé mais fraco, mas acabou por entregá-la ao adversário que não desperdiçou a oportunidade de empatar o jogo.
Rui Patrício devia aprender com esta ovelha, que sabendo das limitações técnicas da sua pata direita, procura compensar essa falta de talento com muita atenção à movimentação da bola e dos adversários. O ovídeo tem também consciência da sua superioridade física em relação ao adversário, preferindo proteger com o corpo o esférico até zonas de menor perigo, do que lhe dar um pontapé atabalhoado que muito provavelmente seria intercetado.
Este quadrúpede lãzudo conhece bem as suas forças e fraquezas, mostrando critério na tomada de decisão. Consequentemente, quem acabou no chão foi o adversário, ao contrário do que aconteceu no lance infeliz de Rui Patrício.
Este quadrúpede lãzudo conhece bem as suas forças e fraquezas, mostrando critério na tomada de decisão. Consequentemente, quem acabou no chão foi o adversário, ao contrário do que aconteceu no lance infeliz de Rui Patrício.