quarta-feira, 5 de março de 2014

Capas que não fizeram história, nº 21: Prego ao fundo

Hoje uma edição especial, em dose dupla:

Agosto de 2013

O Porto arrancou mesmo de prego a fundo. Vitória na supertaça e ao fim de algumas jornadas já tinha 5 pontos de avanço sobre os perseguidores. Mas isso eram outros tempos: nessa altura até "o portista doente" Licá deslumbrava.

Os problemas apareceram depois, e passámos de uma situação de prego a fundo para outra de prego ao fundo. Neste caso entenda-se por prego a carreira de Paulo Fonseca.

Julho de 2013

Fonseca prometeu espetáculo e cumpriu. Os melhores momentos da temporada até agora foram proporcionados pelo Porto, mas é necessário referir que os méritos do treinador foram perfeitamente secundários.

Por exemplo, após a derrota com o Estoril, quando Pinto da Costa, Rui Cerqueira, Adelino Caldeira, Antero Henrique, seguranças privados do Porto e jogadores munidos de carros de alta cilindrada proporcionaram-nos momentos inesquecíveis à saída da porta do estádio.

Ou mais recentemente Pinto da Costa a antecipar o carnaval e mascarar-se de Helton durante os festejos após o inesquecível empate com o poderoso Eintracht Frankfurt. 

Ou ainda os gestos indignados de Helton, ao ver-se pendurado pelo resto da equipa quando foi pedir desculpa aos adeptos no final do jogo com o Guimarães, bem secundado pelos passos marcha militar de Quaresma enquanto saía do relvado.

E para terminar, Pinto da Costa voltando aos tempos de juventude ao mascarar-se qual John Travolta no Grease. Faltou-lhe apenas a peruca com brilhantina para ficar perfeito. Também podia ter pedido a Carolina Salgado para estar presente para ser a sua Olivia Newton-John.

Promessa feita, promessa cumprida.