Quando no passado sábado o árbitro Nuno Almeida anulou um golo limpo a Montero, a frase "Deixem marcar o Montero" começou de imediato a povoar-me a mente, e acabaria por servir de título ao post de comentário ao jogo que escreveria mais tarde. Como é evidente, esta frase foi inspirada no mais popular slogan futebolístico da primeira década do novo século: "Deixem jogar o Mantorras".
Agosto de 2001 |
(obrigado pela capa, Tiago!)
Trata-se de uma expressão que pegou de estaca, mas que teve duas vidas completamente distintas. A primeira, que remonta a 2001, tinha a ver com as queixas do jogador por ser alvo de marcações cerradíssimas por parte dos defesas adversários. O jogador vivia um grande momento de forma, e Luís Filipe Vieira, na altura o responsável pelo futebol da direção de Manuel Vilarinho, demonstrava já grande apetência por números megalómanos e inconcretizáveis, avaliando Mantorras em 18 milhões de contos (€90M). De notar que nessa altura o recorde de transferências mundial era a aquisição de Figo pelo Real Madrid ao Barcelona, por €60M.
Trata-se de uma expressão que pegou de estaca, mas que teve duas vidas completamente distintas. A primeira, que remonta a 2001, tinha a ver com as queixas do jogador por ser alvo de marcações cerradíssimas por parte dos defesas adversários. O jogador vivia um grande momento de forma, e Luís Filipe Vieira, na altura o responsável pelo futebol da direção de Manuel Vilarinho, demonstrava já grande apetência por números megalómanos e inconcretizáveis, avaliando Mantorras em 18 milhões de contos (€90M). De notar que nessa altura o recorde de transferências mundial era a aquisição de Figo pelo Real Madrid ao Barcelona, por €60M.
No entanto, a carreira do jogador nunca chegou a atingir a dimensão que o atual presidente do Benfica esperava. Uns anos e uns parafusos mais tarde, a expressão "Deixem jogar o Mantorras" acabaria por ganhar uma nova vida, sendo utilizada num contexto completamente diferente:
Abril de 2007 |