segunda-feira, 24 de novembro de 2014

M*rdas que só mesmo connosco, nº 8: Santos de outras casas também fazem milagres

Qualquer jogador estrangeiro que chega a Alvalade deveria levar um curso intensivo para conhecer as particularidades do futebol português em geral, e do tratamento "privilegiado" que determinados árbitros dispensam ao Sporting em particular.

Quem alinha de verde e branco deveria saber que nunca pode facilitar: quando comete uma falta a menos de um metro da área está a convidar os homens do apito a assinalar penálti, quem mete o peito à bola arrisca-se a que um árbitro assistente "veja" antes um braço, e quem já tem um cartão amarelo deve pensar duas vezes antes de fazer uma falta pois a tolerância nos segundos amarelos não costuma abundar.

Mas não posso criticar a estrutura do Sporting por não se ter lembrado de instruir Labyad a evitar a situação que aconteceu num Sporting - Gil Vicente, na 4ª jornada da época de 2012/13:


Inadmissível a atitude do marroquino. É empurrado uma vez, e não reage. É empurrado uma segunda vez e... volta a não reagir! Vai à sua vida e... leva amarelo, que por acaso era o segundo, e vai para a rua. Toma lá que já aprendeste!

A surpresa que uma decisão destas poderá causar reduz-se significativamente quando nos apercebemos que o juiz da partida era Vasco Santos, o homem que nos ofereceu maravilhosas arbitragens como a do Olhanense - Benfica e V. Setúbal - Sporting da época passada, ou a do Estoril - Benfica deste ano. Santos de outra casa que vão fazendo milagres que os devotos fiéis agradecem.