Distribuição dos cartões amarelos e vermelhos ao longo dos 90 minutos:
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Gráfico 1 |
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Gráfico 2 |
Número de cartões mostrados durante a primeira parte:
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Gráfico 3 |
Quantidade de cartões acumulados por cada equipa e respetivos adversários ao longo dos 90 minutos:
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Gráfico 4 |
Cartões vermelhos:
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Gráfico 5 |
Algumas reflexões sobre os números apresentados:
- Seja qual for o parâmetro em análise, mantém-se a enorme discrepância entre o Sporting e os outros dois grandes que já se podia constatar há 10 jornadas atrás.
- O Sporting é punido com muito mais cartões e começa a vê-los mais cedo (ver gráfico 1).
- Os adversários dos três grandes são punidos com um número semelhante de cartões, mas com a diferença de os adversários do Benfica começarem a vê-los bastante mais cedo. Estes números apenas são equilibrados porque os adversários do Benfica recebem menos cartões durante a segunda parte, possivelmente como consequência de já estarem bastante mais condicionados pela atuação disciplinar dos árbitros durante os primeiros 45 minutos (ver gráfico 2).
- Os números acumulados no final da primeira parte são bastante significativos (ver gráfico 3).
- A menor intensidade com que o Sporting joga durante a primeira parte pode explicar uma parte da discrepância, mas está longe de explicar tudo. Quem vê os jogos do Sporting sabe que a tolerância inicial dos árbitros estende-se de forma anormal pela primeira parte fora, sendo muito frequente que sejam jogadores do Sporting os primeiros a serem castigados disciplinarmente.
- Não existe qualquer explicação racional que sustente a abismal diferença nos cartões vermelhos mostrados nos jogos dos grandes, que não seja a discrepância dos critérios dos árbitros nos jogos de umas e outras equipas (ver gráfico 5).
- Os motivos que levam os árbitros a terem critérios distintos (não só nos cartões, mas também em outras situações de jogo críticas) é uma das chaves para perceber a atual diferença pontual que existem entre os três primeiros classificados.