quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Balanço das arbitragens: 7ª jornada

Arouca 1-3 Porto (Vasco Santos)
22' - Josué parece cuspir num adversário - não é possível ter a certeza, pois não se consegue ver o projétil em questão; no entanto, pelo movimento de Josué e pela reação do jogador do Arouca quase de certeza que houve cuspidela, mas para todos os efeitos não se sabe onde acertou; se cuspiu para o chão não tem que haver penalização, se acertou no adversário devia ser expulso
= não tendo a certeza sobre se Josué devia ou não ser expulso, tem que se dar o benefício da dúvida ao árbitro; ignorando este caso, não houve erros com influência no resultado

Sporting 4-0 Setúbal (Duarte Gomes)
75' - Com o resultado já em 3-0, há um penalty assinalado a Cohene, por mão na bola - decisão errada, Maurício agarra o defesa do Setúbal uns momentos antes, pelo que deveria ter sido assinalada falta contra o Sporting
85' - Carrillo cai na área, o árbitro não assinala falta - decisão errada, o defesa do Setúbal acerta nas pernas do avançado do Sporting
=: Existiram erros críticos mas não tiveram influência no resultado final

Estoril 1-2 Benfica (Manuel Mota)
45' - Penalty assinalado por mão de Rúben Fernandes - decisão correta, apesar de não ter sido propositado, o braço do defesa do Estoril está numa posição pouco natural que corta a trajetória da bola
=: A arbitragem não teve influência no resultado final 

Resumo da jornada



Acumulado da época



Classificação



Resumo dos pressupostos para determinar os piores e melhores cenários:
  • O Porto beneficiou de um golo irregular contra o Paços, que se tivesse sido anulado muito provavelmente implicaria um empate (o golo foi marcado com menos de 15 minutos para jogar) e contra o Estoril beneficiou de uma expulsão perdoada a Otamendi no princípio do jogo, que nesse cenário poderia ter acabado com uma derrota. Com o Guimarães o golo da vitória foi marcado a partir de um penalty inexistente. Na pior das hipóteses o Porto poderia ter 4 vitórias (Setúbal, Marítimo, Gil Vicente e Arouca), 2 empate (Paços e Guimarães) e 1 derrota (Estoril). Por outro lado, no mesmo jogo com o Estoril foi prejudicado no lance do penalty que deu o 1º golo ao adversário e há dúvidas sobre o fora-de-jogo no 2º golo; apesar do benefício com o Guimarães, ainda havia muito tempo para o Porto procurar a vitória; na melhor das hipóteses, poderia ter 6 vitórias (Setúbal, Marítimo, Gil Vicente, Estoril, Guimarães e Arouca) e 1 empate (Paços)
  • No jogo do Benfica com o Sporting, os erros críticos foram para ambos os lados, e foram em número e momentos que baralharam completamente o resultado. Com o Belenenses, o Benfica teria ganho o jogo se não fossem os erros de arbitragem. Na pior das hipóteses o Benfica poderia ter 5 vitórias (Gil Vicente, Paços, Guimarães, Belenenses e Estoril) e 2 derrotas (Marítimo e Sporting). Na melhor das hipóteses poderia ter 6 vitórias (Gil Vicente, Sporting, Paços, Guimarães, Belenenses e Estoril) e 1 derrota (Marítimo).
  • Nos jogos em que o Sporting perdeu pontos, em todos eles existiram erros em seu prejuízo com influência no resultado, ou seja, potencialmente poderia ter o máximo de 21 pontos. Por outro lado, foi beneficiado no jogo com o Olhanense (o golo em fora-de-jogo de Montero ajudou a desbloquear um jogo que poderia ter continuado empatado) e também benefíciou de erros a seu favor no jogo contra o Benfica. Se não tivessem existido erros de arbitragem, na pior das hipóteses poderia ter 5 vitórias (Arouca, Académica, Rio Ave, Braga e Setúbal), 1 empate (Olhanense) e 1 derrota (Benfica). Na melhor das hipóteses podia ter 7 vitórias nos 7 jogos.