Nunca tive oportunidade em vê-lo jogar, pelo que para mim Eusébio pertence àquela galeria de lendas em segunda mão, pelo que ouvi dizer deles ou pelas curtas imagens que vi dos seus momentos mais notáveis.
Por isso, coloco Eusébio ao nível de outras figuras como Pelé, Beckenbauer ou Cruyff. Todos abaixo de Maradona, cuja magia testemunhei em primeira mão naquele inesquecível mundial do México.
Eusébio pode nunca ter ganho um mundial, mas a forma como conseguiu em 1966 carregar aos ombros os sonhos de um país onde era proibido sonhar, é digno de ser lembrado para sempre.
Infelizmente, os últimos anos de Eusébio revelaram demasiado o homem que existia debaixo do deus, fruto de um desgaste que a idade faz chegar a todos.
Celebre-se portanto o fabuloso jogador. Esse Eusébio viverá para sempre.