segunda-feira, 10 de agosto de 2015

10 apontamentos sobre o jogo de ontem

1. Alguém se lembrou de que ontem jogámos sem William Carvalho e sem Nani?

2. Agora imaginem quando tivermos William no meio-campo.

3. Entrámos em campo com 7 titulares da época passada e com 4 reforços. Ruiz > Nani? Naldo > Ewerton? João Pereira > Cédric? Teo > Montero? Para já, e apesar dos excelentes indicadores dados pelos reforços, a diferença de qualidade individual não é assim tão grande que justifique por si só a melhoria do futebol praticado. Isto é sobretudo mão do treinador. E é tão evidente que é mão do treinador, que quem disser o contrário só pode ser desonesto - por motivos de azia ou de agenda. Aguardo com curiosidade as intervenções de certos comentadores nos próximos dias.

4. Mas as melhorias também são devidas a outro fator: não há nada como ter concorrência séria no plantel para elevar o rendimento dos jogadores. João Mário, depois de uma pré-temporada frouxa, reagiu da melhor forma possível à chegada de Aquilani com um jogo estrondoso.

5. O que estão à espera para comprar a vossa Gamebox? A escolha já não é muita, o momento para se tratar disso é agora.

6. Afinal a nossa pré-temporada foi bem planeada: o jogo com o Crystal Palace foi excelente para ensaiar a partida de ontem com o Benfica. O estilo do jogo não diferiu muito.

7. Octávio a fazer marcação cerrada ao 4º árbitro e ao fiscal-de-linha após o golo mal anulado. A mandar recados no final. Jesus a mesma coisa. Alguém imagina isto acontecer na época passada? Era uma evolução que se impunha. Nem Leonardo Jardim, nem Marco Silva, nem Inácio tinham perfil para isso, pelo que o peso acabava por ter que ser carregado sempre pelo presidente - com o conhecido desgaste de imagem que daí resultou.

8.

9. O Benfica perdeu, e quem deu a cara pela derrota? Rui Costa. Vieira, como é habitual, a esconder-se quando as coisas não correm bem.

10. Admito que é engraçado ver malhar em Rui #NotVitória, mas a verdade é que treinador precisa que lhe dêem jogadores que se enquadrem nas suas ideias de jogo. E Vieira não terá outro remédio senão abrir os cordões à bolsa, porque está à vista de todos a completa falência da estrutura sem o tal cérebro à volta do qual tudo funcionava. O betão não marca golos.