Contabilizando todas as partidas oficiais da época, Maxi Pereira viu cinco cartões amarelos num total de seis partidas disputadas. Mesmo considerando que é uma média de quase um cartão amarelo por jogo, não são cartões a mais para as faltas que tem feito. O debate em torno dos cartões exibidos a Maxi não deveria suscitar grandes dúvidas, porque o estranho não é Maxi ter visto cinco amarelos em seis jogos. O estranho é Maxi ter visto tão poucos amarelos enquanto foi jogador do Benfica.
Aliás, só o mais fanático dos lampiões (mais uma vez, não confundir com benfiquistas) não é capaz de reconhecer isto, como o seguinte vídeo bem retrata:
Aliás, só o mais fanático dos lampiões (mais uma vez, não confundir com benfiquistas) não é capaz de reconhecer isto, como o seguinte vídeo bem retrata:
(obrigado, T!)
As coisas que aprendemos. Afinal o aumento da média de cartões não tem a ver com a mudança da camisola, mas com o adiantar da idade do jogador. Uma nova teoria que é uma evolução subtil de uma outra teoria que José Manuel Delgado já tinha exposto uma semana antes, que defendia que Maxi não via tantos amarelos no Benfica graças à extraordinária condição física que apresentava.
Dizem as lendas que, no princípio do século XVI, o explorador espanhol Ponce de León organizou expedições no Novo Mundo à procura da fonte da juventude. Não terá tido grande sorte porque pelos vistos estava a procurar no continente errado. Teria mais hipóteses de a encontrar em plena Península Ibérica, mais concretamente no local onde hoje se situa a freguesia de São Domingos de Benfica, em Lisboa. É que para a teoria de Rui Pedro Braz bater certo, Maxi deve ter andado a beber dessa fonte durante 8 anos. E agora que deixou de ter acesso a ela, parece ter envelhecido num par de meses os anos de vida que tinha ficado a dever ao criador...