Como se esperava, Jorge Jesus fez alinhar ontem contra o Nyon uma equipa completamente diferente da que defrontou de início o Mónaco. Estreia de Alan Ruiz e Spalvis, apoiados por Iuri e Bruno César. No centro do meio-campo jogaram Palhinha e Aquilani, e o quarteto defensivo foi formado por João Pereira, Jefferson, Paulo Oliveira e Naldo. Stojkovic foi o guarda-redes.
Considerando o (fraco) nível de oposição e o facto de ter sido o primeiro jogo para muitos destes jogadores, continua a não fazer sentido tirar-se grandes conclusões do que se viu. Ofensivamente, registaram-se boas prestações de Alan Ruiz e Bruno César. Iuri esforçou-se mas nem tudo lhe saiu bem. Spalvis demonstrou qualidade nas movimentações, mas esteve infeliz na finalização (esperemos que a lesão não seja grave). Não gostei de Aquilani: defendeu pouco e mal, não conseguiu dar dinamismo ao meio-campo, e falhou um golo incrível na cara do guarda-redes adversário. Palhinha esteve melhor, apesar de não ter deslumbrado. João Pereira e Jefferson subiram muito pelos respetivos flancos (mais incisivo o lateral direito), mas o quarteto defensivo cometeu demasiados erros: o golo surge de um lance em que João Pereira e Paulo Oliveira vão à mesma bola e chegam atrasados, abrindo uma avenida para o contra-ataque que Naldo não conseguiu parar. O Nyon poderia inclusivamente ter marcado mais golos caso tivesse executantes de melhor qualidade.
P.S.: Esgaio, Mané e Teo Gutierrez foram autorizados pelo Sporting a participar nos Jogos Olímpicos. Se no caso dos portugueses já era esperado que o Sporting os cedesse, no caso de Teo é uma surpresa. Significará que está próxima a sua venda?