quinta-feira, 21 de julho de 2016

Ponto de situação dos empréstimos dos grandes

Tenho uma certa curiosidade para perceber a quantidade de jogadores emprestados que os grandes colocarão nas outras equipas da I Liga. Para além da utilidade que esse tipo de cedências tem para o desenvolvimento de jogadores jovens - com potencial para virem a fazer parte do plantel dos seus clubes num futuro mais ou menos próximo -, já todos perceberam também que também obtêm uma vantagem competitiva imediata. Se um clube empresta um jogador, sabe que a equipa que o receber ficará mais forte para defrontar os rivais, ao mesmo tempo que será obrigada a jogar desfalcada contra si.

Aos empréstimos (limitados a três jogadores entre o mesmo clube de origem e clube de destino) acrescem ainda as vendas de jogadores por valores simbólicos (ou mesmo a custo zero), em que os grandes mantêm parte dos direitos económicos e/ou opção de recompra ou direito de preferência. A história mostra que, em alguns destes casos, há jogadores que sistematicamente contraem maleitas que acabam por os afastar das partidas contra o seu antigo clube.

Chega ao ponto de haver três jogadores que foram contratados para serem emprestados: Zé Manuel (Porto), Murillo e Elhouni (Benfica) nunca chegaram a fazer parte de qualquer plantel do Porto e Benfica (seja na equipa principal, seja na B, seja nas camadas jovens).

A mais de três semanas do início da Liga, o ponto de situação é o seguinte:


Para já, o Porto já colocou 14 jogadores noutros clubes, o Sporting 10, e o Benfica 8. Do lado dos clubes recetores, o V. Setúbal tem 7 jogadores emprestados pelos grandes, e o Nacional tem 5.

Este é ponto de situação atual (tenho dúvidas em relação a dois jogadores marcados com "(?)"). Seguramente que esta lista engordará bastante ao longo das próximas semanas.