Ontem, durante a entrevista dada na RTP3, Madeira Rodrigues foi questionado sobre se tinha ou não participado na Missão Pavilhão. A resposta do candidato foi a seguinte:
@bancadadeleao @castrojr76 já q n puderam ouvir e n acreditam em mim (tambem n acreditei à 1ª) aqui têm a resposta ao facto de não ter doado pic.twitter.com/4I2Koo5ru9— Leão Rampante (@leao_rampante) 23 de janeiro de 2017
(via @leao_rampante)
Uma pessoa não passa a ser menos sportinguista por não ter contribuído para a Missão Pavilhão - pode haver quem não possa, pode haver quem não a tenha considerado importante, e pode até haver quem não tenha participado como forma de protesto contra a atual direção -, mas estas justificações de Madeira Rodrigues não fazem qualquer sentido.
A Missão Pavilhão foi lançada oficialmente em maio de 2014, por altura da última jornada da temporada 2013/14. Lembro-me perfeitamente de, no Sporting - Estoril, que fechou essa época, haver vários angariadores espalhados pelas bancadas, explicando a iniciativa aos sócios e recolhendo donativos, com camisolas nº 12 para entrega imediata a quem aderisse. Só alguns meses mais tarde, em agosto, após a venda de Rojo, se disse que o pavilhão estaria pago - quando parte da verba dessa transferência foi canalizado para a construção do pavilhão.
Não percebo, portanto, com que bases estava Madeira Rodrigues convencido que o Sporting já tinha dinheiro para o pavilhão na altura em que a campanha de angariação de donativos foi lançada.