#10 - A melhor prova de que os mails não são prova de nada, segundo Luís Aguilar
Luís Aguilar mostrou-se pouco interessado em avaliar, a partir dos mails revelados, quais serão as as intenções e os comportamentos usuais de Adão Mendes, Paulo Gonçalves, Nuno Cabral e Cª, mas não teve o mesmo pudor em tentar colocar-se na pele dos responsáveis do Porto.
Para Aguilar, o facto de os dirigentes portistas terem escolhido o seu canal para divulgar os mails - em vez de os entregarem de uma só vez ao Ministério Público - significa que os responsáveis do Porto estarão convencidos de que os documentos que têm em seu poder não serão prova suficiente para condenar o Benfica.
Luís Aguilar esquece-se de que:
a) Uma coisa não implica a outra, ou seja, o Porto pode, perfeitamente, ter entregue os documentos ao Ministério Público (identificando-se, através de terceiros, ou de forma anónima);
b) Os mails, obviamente, não são prova de nada, mas são indícios que justificam uma investigação séria por parte das autoridades;
c) O Porto sabe que a pressão mediática é importante para fazer as coisas mexer - quer ao nível das autoridades, quer ao nível dos organismos que tutelam o futebol português. Não é a situação ideal, claro, mas no país em que vivemos, com a justiça que temos, e com a comunicação social submissa que existe, seria de uma enorme ingenuidade (e risco) não meterem os mails na praça pública.
#9 - Fernando Guerra e a revolta contra os mails a conta-gotas
Se Aguilar quer que se entregue tudo às autoridades em vez de se colocar os emails na praça pública, outros há que já nem se dão ao trabalho de contestar a opção de divulgação, e que só querem que isto acabe depressa.
É o caso de Fernando Guerra. O decano jornalista do jornal A Bola aparenta estar com dificuldades em aguentar a estratégia de mails a conta-gotas, e fez este sentido apelo aos responsáveis portistas para que se despachem com a apresentação de tudo o que têm em seu poder.
"É melhor que se acabe isto de uma vez por todas!". Algo me diz que Francisco J. Marques não ficará muito sensibilizado, considerando quem é o autor do apelo...
#8 - Ainda querem me fazer de desresponsabilização de Vieira, por Rui Pedro Braz
Tem sido curioso constatar a forma como algumas pessoas têm tentado fazer passar que Vieira nada tem a ver com este assunto. Aqui fica um exemplo.
Para Aguilar, o facto de os dirigentes portistas terem escolhido o seu canal para divulgar os mails - em vez de os entregarem de uma só vez ao Ministério Público - significa que os responsáveis do Porto estarão convencidos de que os documentos que têm em seu poder não serão prova suficiente para condenar o Benfica.
Luís Aguilar esquece-se de que:
a) Uma coisa não implica a outra, ou seja, o Porto pode, perfeitamente, ter entregue os documentos ao Ministério Público (identificando-se, através de terceiros, ou de forma anónima);
b) Os mails, obviamente, não são prova de nada, mas são indícios que justificam uma investigação séria por parte das autoridades;
c) O Porto sabe que a pressão mediática é importante para fazer as coisas mexer - quer ao nível das autoridades, quer ao nível dos organismos que tutelam o futebol português. Não é a situação ideal, claro, mas no país em que vivemos, com a justiça que temos, e com a comunicação social submissa que existe, seria de uma enorme ingenuidade (e risco) não meterem os mails na praça pública.
#9 - Fernando Guerra e a revolta contra os mails a conta-gotas
Se Aguilar quer que se entregue tudo às autoridades em vez de se colocar os emails na praça pública, outros há que já nem se dão ao trabalho de contestar a opção de divulgação, e que só querem que isto acabe depressa.
É o caso de Fernando Guerra. O decano jornalista do jornal A Bola aparenta estar com dificuldades em aguentar a estratégia de mails a conta-gotas, e fez este sentido apelo aos responsáveis portistas para que se despachem com a apresentação de tudo o que têm em seu poder.
"É melhor que se acabe isto de uma vez por todas!". Algo me diz que Francisco J. Marques não ficará muito sensibilizado, considerando quem é o autor do apelo...
#8 - Ainda querem me fazer de desresponsabilização de Vieira, por Rui Pedro Braz
Tem sido curioso constatar a forma como algumas pessoas têm tentado fazer passar que Vieira nada tem a ver com este assunto. Aqui fica um exemplo.
Sim, é verdade que o presidente benfiquista só aparece em três mails e que, desses, só é autor de um, mas mesmo que não aparecesse em nenhum... alguém acredita que não tem nada a ver com o assunto?
Mesmo que não se queiram retirar grandes conclusões dos mails trocados com Mário Figueiredo, não há hipótese de ignorar o envolvimento indireto de Vieira nas alusões feitas por Adão Mendes e nas próprias ações de Paulo Gonçalves.
Vieira sabe o tipo de pessoa que Paulo Gonçalves é. Contratou-o após passagens (bem sucedidas, diga-se) no Porto e no Boavista, para seu braço direito em matérias de bastidores. É impensável imaginar que o Grande Líder não saiba aquilo que o seu subordinado faz - se não em detalhe, pelo menos saberá em pinceladas grossas.
Vieira sabe o tipo de pessoa que Paulo Gonçalves é. Contratou-o após passagens (bem sucedidas, diga-se) no Porto e no Boavista, para seu braço direito em matérias de bastidores. É impensável imaginar que o Grande Líder não saiba aquilo que o seu subordinado faz - se não em detalhe, pelo menos saberá em pinceladas grossas.
#7 - A falta de eficácia dos pedidos do Benfica
Já se tinha percebido que um dos pontos indicados pela cartilha - pela forma como determinados benfiquistas começaram a usar em simultâneo este argumento - passa por dizer que não existem motivos para suspeição pelo facto de nenhum dos pedidos do Benfica ter sido concretizado. O próprio Braz, algumas horas mais tarde, indicou que é o próprio Benfica que está a fazer passar essa mensagem.
Esta linha de argumentação é, objetivamente, falsa. Paulo Gonçalves pediu a Mário Figueiredo para colocar Nuno Cabral em jogos da I Liga e, mais tarde, Nuno Cabral fez jogos de I Liga. Nem todos os 5 assistentes passaram de categoria, mas houve 2 que passaram - segundo a própria versão encarnada.
De qualquer forma, isso não tem o valor que lhe estão a querer dar. Primeiro, porque os pedidos foram feitos de uma forma que deixam entender que isto é procedimento habitual. Mesmo que não tenha havido sucesso em parte dos pedidos feitos - que raio, era só o que faltava que conseguissem contornar um chumbo nos testes físicos, a parte mais objetiva de uma avaliação de um árbitro -, não podemos partir do princípio que não tenham havido, antes ou depois, pedidos a terem sido acatados por quem tem influência para os concretizar.
E, depois, porque, segundo os regulamentos, a simples tentativa de exercício e abuso de influência é punível com perda de pontos (5 a 8 pontos por cada caso identificado).
Esta linha de argumentação é, objetivamente, falsa. Paulo Gonçalves pediu a Mário Figueiredo para colocar Nuno Cabral em jogos da I Liga e, mais tarde, Nuno Cabral fez jogos de I Liga. Nem todos os 5 assistentes passaram de categoria, mas houve 2 que passaram - segundo a própria versão encarnada.
De qualquer forma, isso não tem o valor que lhe estão a querer dar. Primeiro, porque os pedidos foram feitos de uma forma que deixam entender que isto é procedimento habitual. Mesmo que não tenha havido sucesso em parte dos pedidos feitos - que raio, era só o que faltava que conseguissem contornar um chumbo nos testes físicos, a parte mais objetiva de uma avaliação de um árbitro -, não podemos partir do princípio que não tenham havido, antes ou depois, pedidos a terem sido acatados por quem tem influência para os concretizar.
E, depois, porque, segundo os regulamentos, a simples tentativa de exercício e abuso de influência é punível com perda de pontos (5 a 8 pontos por cada caso identificado).
#6 - Renega-o-Guerra
Depois dos insultos à entrada para a Assembleia Geral do Benfica e das críticas de António Simões e Bagão Felix, foi a vez de Rui Pedro Braz tentar esvaziar a importância de Pedro Guerra na estrutura do Benfica:
Um mero comentador, um mero colaborador, com um cargo meramente decorativo, diz Braz.
Ridículo. Pedro Guerra tem algum passado no Benfica, como Rui Costa ou Nuno Gomes, que justifique um cargo decorativo? Guerra não tem qualquer histórico no clube. Se Guerra pertence à estrutura, por algum motivo será.
Guerra trabalha para o Benfica. Aquilo que faz, faz no âmbito de funções (oficiais ou não) que lhe são atribuídas por responsáveis do clube ou SAD. Logo, há forma de ligar as ações de Guerra ao Benfica.