sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Bem bom

Ganhar por 1-0 o 1º jogo em casa numa eliminatória a duas mãos que se prevê equilibrada é sempre positivo.

Foto: maisfutebol.pt

É o suficiente para obrigar o adversário a arriscar mais na 2ª mão, causando potenciais oportunidades para o nosso contra-ataque, que normalmente quem joga contra Portugal procura sempre evitar.

Pode não ter havido muita inspiração por parte da generalidade dos jogadores portugueses, mas não faltou empenho. Tivesse jogado Portugal contra Israel e Irlanda do Norte com metade da intensidade que apresentou hoje, e teríamos conseguido o apuramento direto sem grandes sobressaltos. Mas pronto, a displicência com que a nossa seleção se apresenta contra equipas teoricamente mais fracas faz parte do mesmo ADN que nos permite ter momentos de superação quando os jogos são mesmo a doer.

Grande mérito da nossa defesa e meio-campo em lembrar-nos que também Ibrahimovic é mortal. Ronaldo, mais uma vez, mostrou que é o único verdadeiro desequilibrador que temos atualmente. Faz-nos falta o Nani de há dois anos.

Agora, no 2º jogo, assumindo que o empenhamento vai ser o mesmo e que a inspiração deverá estar ao mesmo nível do que vimos hoje, precisamos de jogadores com cabeças frias, que não se deixem intimidar pelo ambiente que os espera e, acima de tudo, muita concentração. Um golo quase de certeza que vamos marcar, pelo que nos bastará não sofrer três.