"Os Sete Magníficos" é um clássico do cinema americano da década de 60, que conta a história de um conjunto de pistoleiros contratados para defender uma aldeia mexicana dos ataques de um bandido local.
Inicialmente a ideia dos pistoleiros passava apenas por ensinar os aldeões a defenderem-se sozinhos, mas à medida que se foi estabelecendo uma ligação emocional com aquela gente simples e oprimida, acabaram por ficar e ajudá-los a derrotar o bando liderado pelo pérfido Calvera.
Apesar de combaterem em grande desvantagem numérica, os pistoleiros enfrentam os bandidos corajosamente e alguns acabam eventualmente por morrer. No entanto, após uma longa e sangrenta batalha, a aldeia acaba por ser salva e os bandidos derrotados. Como o filme é longo, fica aqui um apanhado de como acabaram os sete protagonistas do filme:
O filme é, na realidade, um remake de outro realizado uns anos antes por Akira Kurosawa, chamado "Os Sete Samurais", e por sua vez deu origem a algumas sequelas, a última das quais estreou há dois anos em Portugal, protagonizado por figuras bem nossas conhecidas.
Janeiro de 2012 |
Como é normal nestas ocasiões, a sequela ficou longe de ter a qualidade do filme original. Para vos poupar a uma história que acabou por ter um final mais dramático do que se previa à partida, deixo de seguida aquilo que o destino reservou para estes sete magníficos:
- Bruno César - morreu logo no princípio do filme, quando os aldeões fizeram uma festa de receção aos sete magnifícos, por congestão, após entupir-se em burritos, tortillas, chili, tacos e enchiladas
- Nolito - abatido pelo próprio líder da Aldeia, Jesus (lê-se Réhssus), que não foi com a cara dele após alguns dias de convivência
- Witsel - não se deu bem com o calor do deserto mexicano e acabou por abandonar prematuramente o grupo com destino a paragens mais frescas; ao contrário de Harry, no filme original, nunca regressou
- Artur - combateu com bravura, chegou a matar 2 bandidos mas chacinou 19 aldeões num infeliz incidente de friendly fire; acabou por sobreviver à batalha, mas ficou num estado vegetativo que parece ser incapaz de ultrapassar
- Garay - sobreviveu à batalha e foi à sua vida
- Rodrigo - sobreviveu à batalha e foi à sua vida
- Emerson - nos primeiros segundos de batalha, disparou a arma quando esta ainda estava no coldre e atingiu-se a si próprio no pé esquerdo (já era coxo da perna direita); imediatamente os aldeões perceberam o erro ao contratá-lo; continuou a arrastar-se penosamente pelo campo de batalha até acabar por ser abatido pelos bandidos