Depois de uma entrada com o pé direito na época com a conquista da Supertaça contra o rival de sempre, o Sporting começa hoje um período de um mês verdadeiramente crucial que poderá ter um impacto significativo no resto da época.
Não só por causa do playoff da Liga dos Campeões, em que se joga muito do que será a independência financeira do clube ao longo da época, mas também porque todos percebem a importância de ganhar uma boa embalagem no campeonato logo no começo. O calendário não é particularmente adverso até defrontarmos o Benfica à 8ª jornada - o jogo teoricamente mais difícil é a deslocação a Vila do Conde na 4ª jornada -, pelo que um elevado aproveitamento pontual no princípio poderá libertar alguma da pressão na nossa equipa e colocá-la nos adversários quando chegarem os confrontos de maior dificuldade.
Mas para que isso venha efetivamente a concretizar-se, há que encarar de forma muito séria um jogo de cada vez. E o de logo é uma incógnita, pois o Tondela é uma equipa recém-promovida que sofreu grandes mexidas no plantel - e como tal é complicado prever a qualidade do chocolate a que teremos direito quando abrirmos a caixa. A nosso favor está, para além das evidentes discrepâncias de recursos, a confiança acumulada de uma pré-época prometedora e do primeiro título de 2015/16, e a força da onda verde que se prepara invadir o estádio de Aveiro. O ideal seria uma entrada forte para procurar resolver cedo o jogo e permitir a gestão da equipa já com um olho na partida de terça-feira contra o CSKA, mas isso são desejos de alguém que sente saudades de ver a sua equipa ganhar sistematicamente de forma confortável. Mas essencial, essencial, é trazer os 3 pontos de Aveiro. O resto é conversa.