Por um lado, a ação do potenciador Rui Vitória, o audaz técnico que deu a primeira titularidade a Nélson Semedo, Clésio e Renato Sanches em cada uma das partidas que se seguiram às três derrotas com o Sporting - tenho que reconhecer que foi uma forma eficaz de desviar as atenções dos resultados -, e que neste momento obriga o miúdo Renato a ter que carregar a equipa, em vez de suceder o contrário.
Por outro, o hype gerado pelos adeptos benfiquistas e pela comunicação social ao fim de um par de jogos. Exatamente o mesmo fenómeno que ocorreu há dois meses com Gonçalo Guedes, o novo Ronaldo, a pérola mais cintilante da formação benfiquista que enlouquecia de cobiça os tubarões europeus.
Não está aqui em causa o valor dos jogadores (apesar de, pelo que tive oportunidade de ver até agora, me parecer que Renato poderá vir de facto a ser um excelente jogador, enquanto que Guedes ainda não me convenceu), mas é uma asneira tremenda colocar este tipo de pressão sobre miúdos de 18, 19 ou 20 anos acabados de chegar a um patamar competitivo que não conhecem. Sim, num primeiro impacto podem ter surpreendido tudo e todos, mas como é óbvio os adversários vão começar a conhecê-los e a prepararem-se melhor para os anular. Não é de estranhar que os últimos jogos de Gonçalo Guedes não tenham sido propriamente deslumbrantes. A irregularidade exibicional e a adaptação às dificuldades colocadas pelos adversários fazem parte do processo de evolução de todos os jovens jogadores.
Não está aqui em causa o valor dos jogadores (apesar de, pelo que tive oportunidade de ver até agora, me parecer que Renato poderá vir de facto a ser um excelente jogador, enquanto que Guedes ainda não me convenceu), mas é uma asneira tremenda colocar este tipo de pressão sobre miúdos de 18, 19 ou 20 anos acabados de chegar a um patamar competitivo que não conhecem. Sim, num primeiro impacto podem ter surpreendido tudo e todos, mas como é óbvio os adversários vão começar a conhecê-los e a prepararem-se melhor para os anular. Não é de estranhar que os últimos jogos de Gonçalo Guedes não tenham sido propriamente deslumbrantes. A irregularidade exibicional e a adaptação às dificuldades colocadas pelos adversários fazem parte do processo de evolução de todos os jovens jogadores.
Nasceu uma estrela, é ele e mais dez, um monstro, um gigante, uma dádiva, um diamante, enfim, anda toda a gente entusiasmadíssima, desde os adeptos aos jornalistas:
Continuem assim, que estão no bom caminho para o estragar.