Alexandre Pais, no Record, sobre o Sporting - Arouca.
Dito isto, farei o papel de “advogado do diabo” para que o próprio diabo não pense que nos apanha distraídos. Por um lado, achei o Arouca uma equipa frágil, em construção seguramente, mas de qualquer forma sem argumentos para o nível futebolístico que o Sporting exibiu. Por outro, Montero, o ponta-de-lança que arrebata a plateia, deslizou em manteiga: marcou o primeiro golo com a coxa, o segundo com o peito e o terceiro após um gesto técnico superior a que faltou o remate correspondente. A bola saiu frouxa e quase “à figura” do guarda-redes – que também dá a ideia de ser fraquinho e que a desviou para a baliza. Conseguirá o colombiano ser tão feliz com adversários mais poderosos? Eis o desconhecido.
Faz bem em ter dúvidas, afinal o Arouca é fraquinho, fraquinho. Montero também devia ter aproveitado para jogar no Euromilhões, porque afinal fartou-se de ter sorte nos 3 golos. Tanta sorte que, segundo Alexandre Pais, até o segundo golo foi marcado com o peito, mesmo estando o jogador fora da pequena área.
O rápido movimento ascendente de Montero permitiu que os seus enormes seios subissem ao nível da sua cabeça e desviassem a bola para a baliza, colocando o resultado em 4-1 para o Sporting |