A 25 de Junho de 1991 a Eslovénia declarou-se, unilateralmente, como um país independente. A Jugoslávia de Milosevic não aceitou a independência e decidiu-se pelo uso da força, invadindo a Eslovénia a 27 de Junho. O exército jugoslavo, muito mais poderoso, contava com uma vitória rápida mas a organização e o moral das tropas eslovenas resistiu acima de todas as expetativas, conseguindo o apoio da comunidade internacional. A 4 de Julho é declarado um cessar foto por ambas as partes. A Jugoslávia acabou por decidir retirar-se da Eslovénia de forma a preparar a iminente guerra com a Croácia. Morreram nesta guerra 65 pessoas.
Do governo jugoslavo dessa altura todos nos lembramos de Slobodan Milosevic. Mas haviam outros protagonistas, como Markovic, primeiro-ministro da Jugoslávia e Mitrovic, vice-primeiro-ministro.
Imaginem-se no lugar do esloveno Oblak. Estão de férias em Junho. Dizem-vos que a 1 de Julho, precisamente 22 anos após a guerra ter tido lugar, têm que se apresentar no Seixal onde estarão também Markovic, Mitrovic e a restante "armada sérvia" ("armada sérvia" é uma expressão de Rui Santos, não minha). Eu também desapareceria para lugar incerto...