Depois de Xistra nada melhor que Baptista. Dois homens a quem o verde e branco costuma causar sérios problemas de visão são nomeados em semanas consecutivas para os jogos de um clube que parecia começar a incomodar os poderes estabelecidos.
De Xistra já vimos do que é capaz. Vamos a Baptista.
A primeira coisa que salta à memória de todos é que foi um dos árbitros (a par de João Ferreira) que se recusou a apitar o Beira Mar - Sporting, naquele boicote que a malta do apito decidiu fazer ao Sporting na época de 2011/12.
Como prémio pelo boicote, foi o árbitro da final da Taça
de Portugal entre o Sporting e a Académica. O Sporting jogou
pessimamente mas é preciso não esquecer o precioso auxílio que Paulo
Baptista deu ao anti-jogo da Académica.
Mas temos experiências bem mais recentes de pôr os cabelos em pé.
Na época passada arbitrou o Sporting - Porto, que terminou 0-0, em que expulsou incorretamente Rojo por uma falta feita por Rinaudo, e na sequência dos protestos do banco do Sporting expulsou Jesualdo Ferreira e Oceano, deixando a equipa sem treinadores. Ainda na época passada, esteve na derrota do Sporting em Setúbal por 2-1. Na altura creio que ficou a dúvida se o segundo golo, de Meyong, não teria sido marcado em fora-de-jogo.
Enfim, a história de infortúnio do Sporting com Paulo Baptista é muito rica e estende-se já há muitos e bons anos.
Na época passada esteve para ser despromovido, mas um conveniente aumento do número de árbitros de primeira categoria permitiu que Paulo Baptista continue a demonstrar a sua classe pelos relvados mais mediáticos do futebol nacional. Os parasitas arranjam sempre forma de sobreviver, mesmo nas piores das circunstâncias.
Recomendo a todos a leitura deste artigo do jornal i. Tem mais uns exemplos do historial de Paulo Baptista com o Sporting.