terça-feira, 1 de outubro de 2013

Balanço das arbitragens: 6ª jornada

Antes de começar, fica aqui o link para o post em que explico os motivos e a forma como organizei este balanço.

Benfica 1-1 Belenenses (Jorge Tavares)
31' - No golo do Belenenses, Fredy está em fora-de-jogo de posição - decisão errada, o jogador do Belenenses faz um movimento com o objetivo de desviar a bola, pelo que o lance deveria ter sido anulado
60' - Cardozo cai na área, o árbitro não assinala penalty - decisão errada, o defesa do Belenenses tem as mãos sobre o ombro e o braço esquerdo de Cardozo, e parece impedir que o avançado dispute o lance
= se o golo do Belenenses tivesse sido anulado e se o penalty tivesse sido assinalado, dificilmente o Benfica deixaria de ganhar o jogo (1)

Braga 1-2 Sporting (Paulo Baptista)
Jesualdo Ferreira, no final do jogo, fez referência a uma falta que antecede o 2º golo do Sporting. Não me parece que tenha havido falta, mas mesmo que houvesse não o classificaria como um lance crítico. Existem dezenas de bolas divididas todos os jogos, e neste caso concreto a bola ressalta por um perfeito acaso para os pés de Cédric. Por uma questão de coerência também não considerarei críticos casos de cantos ou livres mal assinalados que na sequência tenham dado golo.
31' - Aderlan derruba Montero, que ficaria isolado em zona frontal; o árbitro expulsou o defesa do Braga - decisão correta
=: Decisões de arbitragem nos lances críticos não tiveram influência no resultado final

Porto 1-0 Guimarães (Pedro Proença)
50' - Quintero choca contra um defesa do Guimarães e cai, o árbitro marca penalty - decisão errada, o defesa do Guimarães tinha a posição ganha e Quintero já vai em queda antes de contacto
=: Tratando-se do único golo do jogo, é evidente que a arbitragem teve influência no resultado final; no entanto ainda havia 40 minutos para jogar e era perfeitamente possível que o Porto ainda chegasse à vitória (1X)

Resumo da jornada


Acumulado da época



Classificação



Como ler este quadro:
  • O Porto beneficiou de um golo irregular contra o Paços, que se tivesse sido anulado muito provavelmente implicaria um empate (o golo foi marcado com menos de 15 minutos para jogar) e contra o Estoril beneficiou de uma expulsão perdoada a Otamendi no princípio do jogo, que nesse cenário poderia ter acabado com uma derrota. Com o Guimarães o golo da vitória foi marcado a partir de um penalty inexistente. Na pior das hipóteses o Porto poderia ter 3 vitórias (Setúbal, Marítimo e Gil Vicente), 2 empate (Paços e Guimarães) e 1 derrota (Estoril). Por outro lado, no mesmo jogo com o Estoril foi prejudicado no lance do penalty que deu o 1º golo ao adversário e há dúvidas sobre o fora-de-jogo no 2º golo; apesar do benefício com o Guimarães, ainda havia muito tempo para o Porto procurar a vitória; na melhor das hipóteses, poderia ter 5 vitórias (Setúbal, Marítimo, Gil Vicente, Estoril e Guimarães) e 1 empate (Paços)
  • No jogo do Benfica com o Sporting, os erros críticos foram para ambos os lados, e foram em número e momentos que baralharam completamente o resultado. Com o Belenenses, o Benfica teria ganho o jogo se não fossem os erros de arbitragem. Na pior das hipóteses o Benfica poderia ter 4 vitórias (Gil Vicente, Paços, Guimarães e Belenenses) e 2 derrotas (Marítimo e Sporting). Na melhor das hipóteses poderia ter 5 vitórias (Gil Vicente, Sporting, Paços, Guimarães e Belenenses) e 1 derrota (Marítimo).
  • Nos jogos em que o Sporting perdeu pontos, em todos eles existiram erros em seu prejuízo com influência no resultado, ou seja, potencialmente poderia ter o máximo de 18 pontos. Por outro lado, foi beneficiado no jogo com o Olhanense (o golo em fora-de-jogo de Montero ajudou a desbloquear um jogo que poderia ter continuado empatado) e também benefíciou de erros a seu favor no jogo contra o Benfica. Se não tivessem existissem erros nas arbitragens, na pior das hipóteses poderia ter 4 vitórias (Arouca, Académica, Rio Ave e Braga), 1 empate (Olhanense) e 1 derrota (Benfica). Na melhor das hipóteses podia ter 6 vitórias nos 6 jogos.