Num dia que tem sido fértil em reações aos casos Rojo e Slimani, praticamente que me passou despercebida a mais recente notícia relativa a arrumações de plantel dos nossos vizinhos da 2ª circular.
Depois de Djavan, Jorge Jesus dispensou hoje mais três jogadores que chegaram este verão à Luz: Luís Felipe, Candeias e Victor Andrade, o novo Neymar.
(os meus agradecimentos ao @nunovalinhas pelas capas)
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| Julho de 2014 |
Se ainda é legítima a esperança em que Victor Andrade - que supostamente veio a custo zero mas que terá custado em comissões e prémios da assinatura cerca de €3,5M -, possa vir a integrar o plantel principal num futuro não muito distante, visto que se trata de um jovem de 18 anos, dificilmente se poderá dizer o mesmo de Candeias e Luís Felipe.
No caso de Candeias, o negócio pareceu um equívoco desde o princípio. Não só porque é um jogador português vindo do Nacional (que só por isso deve gerar uma quantidade incrível de anti-corpos em Jorge Jesus), mas também porque chegou a um clube habituado a ter gente como Gaitan, Sálvio e Markovic, o que é uma tarefa extremamente ingrata para qualquer jogador que não seja um fora de série.
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| Junho de 2014 |
Ao que se diz, o Benfica já tem corta-relvas suficientes para aparar o relvado, pelo que se fechou totalmente o espaço para Candeias poder ficar na Luz.
Finalmente, Luís Felipe, que tão bons momentos nos proporcionou nos poucos jogos que fez de águia ao peito. É daqueles jogadores que não engana: ao fim de pouco tempo percebe-se exatamente o que vai sair dali. Resta saber como é que o mais fantástico departamento de prospeção do país achou que o jogador podia servir ao Benfica.
Os elogios que A Bola encontrou para apresentar o jogador também são fantásticos: o lateral que encantou Jorge Jesus; treinador das águias ficou impressionado com o defesa do Palmeiras; antigo técnico compara-o a Maicon, é um jogador viril, com força.
Deve ser também o primeiro jogador da história cuja fotografia de apresentação é esparramado no chão com a bola presa no meio das pernas - podia ser uma fotografia em pleno jogo a conduzir a bola, a disputar uma bola, a festejar um golo, sei lá!, alternativas não faltariam. Se a melhor foto que conseguem encontrar é esta, então só isso devia ser aviso suficiente para o que aí vinha. Aliás, faz-me lembrar uma outra de um jogador que prometia muito e foi apresentado por um jornal numa posição, vá lá... pouco ortodoxa:
