Regra geral, a primeira convocatória de Fernando Santos parece fazer todo o sentido. O critério seguido parece ser a chamada dos melhores do momento, que estejam a jogar com regularidade nos seus clubes, cortando de forma clara com as exclusões impostas no passado por Paulo Bento.
Guarda Redes
Anthony Lopes (24)
Beto (32)
Rui Patrício (26)
Defesas
Cédric Soares (23)
Ivo Pinto (24)
Antunes (27)
Eliseu (31)
Fábio Coentrão (26)
Bruno Alves (32)
José Fonte (30)
Pepe (31)
Ricardo Carvalho (36)
Médios
Adrien Silva (25)
André Gomes (21)
João Mário (21)
João Moutinho (28)
Tiago (33)
William Carvalho (22)
Avançados
Cristiano Ronaldo (29)
Danny (31)
Éder (26)
Nani (27)
Ricardo Quaresma (31)
Vieirinha (28)
Tenho que admitir que ao olhar para este conjunto de jogadores fico imediatamente com mais confiança para os embates que teremos com a França e Dinamarca. Não quer dizer que os resultados passem a ser automaticamente positivos: sem rotinas não há milagres, e Fernando Santos terá pouquíssimo tempo para trabalhar o onze que entrará em campo.
No entanto, esta injeção de bom senso na convocatória, em que o mérito e a forma atual dos jogadores são os critérios prioritários, é inequivocamente um bom sinal para o futuro.
A única ressalva que coloco à convocatória é o facto de ainda não estar virada para o mundial a disputar em 2018. Se olharmos para os 4 centrais convocados, o mais novo terá 34 anos em 2018. No ataque a situação também não é famosa. Felizmente que na baliza, nas laterais e no meio-campo o panorama é bem mais agradável. De qualquer forma entende-se a ideia de Fernando Santos: o jogo com a Dinamarca é demasiado importante para se pôr com demasiados experimentalismos - e não há dúvida que o número de alterações (12 novidades em 24 convocados) em relação ao passado já é de si muito elevado.