domingo, 9 de novembro de 2014

Encontrar o antídoto para a febre amarela

Depois de uma magnífica vitória europeia, é hora de assentar os pés no chão e encarar com toda a seriedade o desafio com o Paços de Ferreira. O facto de se encontrarem neste momento à nossa frente na classificação é aviso suficiente para não serem encarados com qualquer tipo de ligeireza e facilitismos.

O Paços vai numa série de cinco vitórias consecutivas, invertendo um começo de campeonato menos positivo (perdendo na Luz e em casa com o Porto, tendo vendido cara a derrota em ambas as ocasiões). Conseguiu também empatar em Guimarães, que é um resultado que certas e determinadas equipas não desdenhariam.

Depois de uma época que Paulo Fonseca e o Paços preferirão esquecer, tanto o clube como o treinador parecem ter conseguido retomar o nível exibicional a partir do ponto onde tinham ficado antes de seguirem caminhos separados, e irão certamente tentar repetir a brincadeira que conseguiram em 2012/13 - quando vieram a Alvalade arrancar os três pontos.

Cabe portanto ao Sporting encarar este jogo como se tratasse de uma nova visita do Schalke. Como é evidente, manter os níveis motivacionais para um jogo do campeonato não é tão fácil de fazer como de dizer, mas não nos podemos dar ao luxo de perdermos mais pontos. Não é altura de fazer qualquer tipo de poupanças físicas ou psicológicas.

A única alteração que faria em relação ao jogo com os alemães seria a entrada de Carrillo para o lugar de Mané, mas não me chocaria absolutamente nada se Marco Silva decidisse manter a aposta no jovem português (que fez um bom jogo na quarta), guardando o peruano para fazer estragos na segunda parte. De resto, as respostas que Jefferson, Sarr e Slimani deram no seu regresso à titularidade justificam plenamente a sua manutenção no onze.