domingo, 22 de fevereiro de 2015

Regressar às vitórias

A brincar, a brincar, já vamos numa série de 3 jogos sem ganhar. Comprometemos a continuidade na Liga Europa e despedimo-nos virtualmente da disputa pelo campeonato. É verdade que o único resultado verdadeiramente negativo é o empate em Belém, mas as circunstâncias como deixámos fugir a vitória no jogo com o Benfica acabou por lhe dar também um sabor a derrota. Coloco o Wolfsburgo noutro patamar, pois parece-me uma equipa que tem um andamento que está muitos pontos acima de qualquer equipa portuguesa.

É por isso fundamental regressar às vitórias. O Gil Vicente é o adversário ideal, nesse sentido - a nossa vitória em Barcelos foi provavelmente a mais tranquila que tivemos esta época (jogos da Taça de Portugal e Taça da Liga incluídos).

Não ignoro que os nossos adversários de logo atravessam a sua melhor fase da época, seguindo numa série de duas vitórias consecutivas e quatro jogos sem perder, nos quais se incluem uma vitória na casa do Marítimo, um empate em Guimarães e uma vitória caseira contra o Paços Ferreira. É necessário respeitá-los, implicando total concentração e empenhamento dos nossos jogadores desde o primeiro minuto. O ideal seria resolver cedo para gerir depois - coisa que raramente conseguimos fazer esta época.

Honestamente, parece-me um risco tremendo jogar com William e Adrien. Sabemos como estas coisas são: à primeira oportunidade verão um cartão amarelo, e não jogarão no Dragão. Sem contemplações nem tolerância. Cédric está castigado, pelo que deverá ser substituído por Miguel Lopes.


Não havendo Slimani, não nos resta outra alternativa senão jogar em 4-3-3. Continuo a preferir Montero a Tanaka, mas se tivéssemos Gauld e João Mário certamente que a equipa automaticamente se aproximaria da área adversária. Parece-me também uma boa oportunidade para lançar Wallyson. Como é evidente não acredito que Marco Silva seja tão arrojado - é mais provável que coloque Rosell e André Martins a formar o trio de meio-campo com João Mário, mas num jogo deste tipo parece-me que será um tiro nos pés - principalmente a inclusão do catalão, pois as suas características não dão grande valor acrescentado à equipa em jogos contra adversários estacionados junto à sua área.

Mas jogue quem jogar, simplesmente não há outro resultado aceitável que não seja a nossa vitória.