Num dia de Sporting tão preenchido e com tanto para falar, vou adotar uma abordagem um pouco diferente da habitual.
Foto: Pedro Rocha / Global Imagens |
Goleada de 1-0 no futebol - nova vitória no jogo que encerrou um ciclo infernal de 7 jogos em 24 dias, que incluiu dois desgastantes confrontos com o Atlético Madrid e uma eliminatória com direito a prolongamento e penáltis com o Porto. Foi, provavelmente, a vitória mais tranquila por um golo que me lembro ver: o Boavista nunca conseguiu incomodar o Sporting, que levou ao limite a ideia de gerir o resultado em função das evidentes limitações físicas da maior parte dos seus jogadores. Diga-se de passagem que Jesus pouco fez para atenuar esse desgaste, fazendo uma única alteração em relação ao jogo com o Porto (Ristovski por Piccini) - foi estranha, por exemplo, a ausência de Wendel do onze e até do banco. Ainda assim, há que dizer que o Sporting, com mais acerto na finalização, poderia efetivamente ter goleado: Vagner negou um golo a Dost e dois a Gelson, com Bruno Fernandes a desperdiçar uma outra situação de vantagem numérica, enquanto o Boavista nem uma oportunidade de perigo conseguiu criar. Jesus foi refrescando a equipa em função dos constrangimentos físicos: Mathieu ficou no balneário ao intervalo e Acuña rebentou a meio da segunda parte. Destaque pela positiva para Petrovic que, mais uma vez, se revelou muito confortável no papel de central.
Desilusão no futsal - afinal, o ditado que se aplicou não foi "às três é de vez", mas sim "não há duas sem três". O Inter Movistar mostrou estar um patamar acima e superiorizou-se ao Sporting por 5-2. Infelizmente, a diferença de competitividade do campeonato espanhol para o português faz com que o Inter tenha outro andamento. Ainda assim, exibição meritória de uma equipa do Sporting que, apesar deste desaire, continua a ser um motivo de orgulho para todos os adeptos que fazem questão de acompanhar a modalidade.