sábado, 7 de julho de 2018

Albuquerque com Varandas

A ser verdade, Miguel Albuquerque é mais um nome de peso que se junta à candidatura de Frederico Varandas. Segundo o que escreve hoje A Bola, Albuquerque será o dirigente responsável para as modalidades em caso de vitória da lista de Varandas nas eleições de setembro.

Nos último dias falou-se na possibilidade de Miguel Albuquerque avançar com uma lista própria. De todos os nomes que foram falados até agora, Albuquerque e Benedito (ao contrário de Madeira Rodrigues, Dionísio Castro, Dias Ferreira e Tavares Pereira) são os únicos que efetivamente têm alguma hipótese de entrar na discussão pela presidência, pelo que esta fusão estabelece Frederico Varandas como um candidato cada vez mais forte. Ainda ontem surgiram notícias de que a candidatura de Varandas estava também a tentar encontrar um ponto de entendimento com Tomás Froes - que fez parte da lista de Pedro Baltazar em 2011 e apoiou Pedro Madeira Rodrigues contra Bruno de Carvalho em 2017 - para unir esforços numa lista única. E, claro, a Comissão de Honra de Varandas já conseguiu reunir um leque de nomes capazes de agradar às mais diversas sensibilidades - de Eduardo Barroso a Luís Duque, passando por Paulo Abreu ou Daniel Sampaio.


Percebo, em teoria, aquilo que Varandas pretende com esta estratégia: a ideia passará por constituir uma lista tão abrangente quanto possível de forma a voltarmos a ter um Sporting unido sob a sua presidência. Na prática, tenho receio que isso seja uma utopia, pois uma coisa é uma união em função de um conjunto de ideias, outra coisa é uma união em função de um nome que se considera forte. Godinho Lopes tentou o mesmo em 2011 e, depois ter vencido e iniciado funções, deu logo para perceber o saco de gatos que era a sua lista à medida que se ia desintegrando aos primeiros sinais de dificuldades. E sabemos bem que não faltarão dificuldades para enfrentar a partir do dia 9 de setembro.