Nunca na história do futebol houve tantas condições ao nível planetário para descobrir e potenciar talentos. Existe uma rede de olheiros intercontinental capaz de detetar qualquer miúdo com talento numa fase cada vez mais prematura, e os clubes acotovelam-se para os receber e desenvolver. A evolução tecnológica e científica em geral permite modelar e otimizar os níveis físicos e técnicos de um jogador a um ponto que seria inimaginável há poucas décadas atrás.
O futebol foi um desporto que sempre teve as suas estrelas. Em cada geração é possível identificar um conjunto de 5, 6 jogadores que marcaram a modalidade. Pelé, Garrincha, Eusébio, Charlton, Yashin ou Best nos anos 60, Cruyff, Beckenbauer, Muller, Rivelino nos anos 70, Maradona, Platini, Rossi, Zico, Van Basten ou Gullit nos anos 80, Maldini, Schmeichel, Cantona, Baggio, Zidane ou Romário nos anos 90, Ronaldo (fenómeno), Figo, Henry, Ronaldinho, Kahn nos anos 2000s. Mas apesar de todos os avanços que referi no primeiro parágrafo, nunca se viu um fosso tão grande como aquele que separa hoje em dia Cristiano Ronaldo e Messi de todos os outros, durante tanto tempo.
Ainda não chegou aos 30 anos, mas Cristiano Ronaldo já faz parte da história do futebol mundial e não se vê fim ao que poderá ainda fazer. Parabéns pela 3ª, craque!