quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Missão cumprida

É tanto o entusiasmo que esta fase de qualificação tem gerado em mim, que só por volta das 17h é que me apercebi que o jogo com a Dinamarca era hoje. Esta distração não tem a ver com desinteresse pela seleção em si, mas sobretudo pelo facto de o alargamento da fase final para 24 participantes decretado pela UEFA ter acabado por transformar a qualificação num mero formalismo a cumprir pelas seleções habituais.

Mero formalismo ou não, a verdade é que foi a primeira vez, desde a qualificação para o Mundial 2006, que vencemos o nosso grupo de qualificação, enquanto que existem outras seleções de topo que não costumam facilitar nestas fases que estão neste momento de calculadora em punho, como a Holanda e a Alemanha.

Mérito portanto para Fernando Santos, que pegou num grupo de jogadores desfeito em cacos, recuperou proscritos, devolveu uma boa dose de bom-senso às convocatórias e escolhas no onze, e começou a ganhar de imediato. Nem tudo foi perfeito, o futebol praticado nunca foi convincente, continua a ser imperiosa a renovação de um grupo de trabalho de idade média muito avançada a bem da qualificação para o Mundial 2018, mas ninguém lhe pode tirar a carreira 100% vitoriosa que a seleção teve sob o seu comando.