Marcel Keizer foi apresentado ontem ao final da manhã numa curta sessão que se iniciou com declarações de Frederico Varandas e prosseguiu com perguntas dos jornalistas ao novo treinador do Sporting.
O técnico holandês foi curto e objetivo nas respostas, prometendo uma filosofia de jogo atacante, com uma boa pressão alta e uma boa defesa. Quando questionado sobre os objetivos para a época, disse saber que o Sporting é um clube que ambiciona títulos mas que, neste momento, o seu foco está em melhorar a equipa e que a conversa sobre títulos terá de ficar mais para a frente. Esperemos que a objetividade e pragmatismo das respostas sejam transpostos para o seu trabalho ao comando da equipa.
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De assinalar também a presença do presidente ao lado do seu primeiro treinador. Era algo que não podia deixar de acontecer, considerando que é uma decisão que vai marcar decisivamente os próximos meses do seu mandato. Varandas explicou os critérios que utiliza para avaliar a competência de um treinador - competência técnico-tática, liderança, gestão do grupo e comunicação - e as características de Keizer que o levaram a tomar esta opção - ambição, apetência para apostar em jovens e um futebol atrativo e dominador. Varandas acrescentou ainda algumas observações sobre a reestruturação da estrutura que compõe o futebol do Sporting, referindo que até ao final de janeiro a casa estará arrumada ao nível da Academia, do departamento médico e do departamento de scouting.
Faltou, no entanto, ter o resto da equipa técnica fechada. Seria de esperar que nesta altura a composição dos adjuntos já estivesse definida.
A apresentação de Varandas e a conferência de imprensa de Keizer duraram apenas um total de 9 minutos, mas decorreu de forma sóbria e eficaz: aquilo que tinha de ser dito e feito foi dito e feito. Começa agora a parte mais complicada. Que o trabalho de Marcel Keizer tenha o sucesso que todos desejamos.